quarta-feira, maio 31, 2006
Eu posso postar isso sem culpas
O Mundo Sem as Mulheres
O cara faz um esforço desgraçado para ficar rico pra que?
O sujeito quer ficar famoso pra que?
O indivíduo malha, faz exercícios pra que?
A verdade é que é a mulher o objetivo do homem.
Tudo que eu quis dizer é que o homem vive em função de você.
Vivem e pensam em você o dia inteiro, a vida inteira.
Se você, mulher, não existisse, o mundo não teria ido pra frente.
Homem algum iria fazer alguma coisa na vida para impressionar outro homem,
para conquistar sujeito igual a ele, de bigode e tudo.
Um mundo só de homens seria o grande erro da criação.
Já dizia a velha frase que "atrás de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher".
O dito está envelhecido.
Hoje eu diria que "na frente de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher".
É você, mulher, quem impulsiona o mundo.
É você quem tem o poder, e não o homem.
É você quem decide a compra do apartamento, a cor do carro, o filme a ser visto, o local das férias.
Bendita a hora em que você saiu da cozinha e, bem-sucedida,ficou na frente de todos os homens. E, se você que está lendo isto aqui for um homem, tente imaginar a sua vida sem nenhuma mulher.
Aí na sua casa, onde você trabalha, na rua.
Só homens. Já pensou? Um casamento sem noiva?
Um mundo sem sogras? Enfim, um mundo sem metas.
(Arnaldo Jabor)
O sujeito quer ficar famoso pra que?
O indivíduo malha, faz exercícios pra que?
A verdade é que é a mulher o objetivo do homem.
Tudo que eu quis dizer é que o homem vive em função de você.
Vivem e pensam em você o dia inteiro, a vida inteira.
Se você, mulher, não existisse, o mundo não teria ido pra frente.
Homem algum iria fazer alguma coisa na vida para impressionar outro homem,
para conquistar sujeito igual a ele, de bigode e tudo.
Um mundo só de homens seria o grande erro da criação.
Já dizia a velha frase que "atrás de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher".
O dito está envelhecido.
Hoje eu diria que "na frente de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher".
É você, mulher, quem impulsiona o mundo.
É você quem tem o poder, e não o homem.
É você quem decide a compra do apartamento, a cor do carro, o filme a ser visto, o local das férias.
Bendita a hora em que você saiu da cozinha e, bem-sucedida,ficou na frente de todos os homens. E, se você que está lendo isto aqui for um homem, tente imaginar a sua vida sem nenhuma mulher.
Aí na sua casa, onde você trabalha, na rua.
Só homens. Já pensou? Um casamento sem noiva?
Um mundo sem sogras? Enfim, um mundo sem metas.
(Arnaldo Jabor)
Este blog está em regime de serviços mínimos. Divirtam-se!
sábado, maio 27, 2006
Aniversário (o meu)
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.
Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menino,
O que fui --- ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho...)
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!
O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa,
Pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio...
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!
Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça,
com mais copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas o resto na sombra debaixo do alçado---,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa, No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...
Álvaro de Campos, 15-10-1929
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.
Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menino,
O que fui --- ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho...)
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!
O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa,
Pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio...
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!
Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça,
com mais copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas o resto na sombra debaixo do alçado---,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa, No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...
Álvaro de Campos, 15-10-1929
sexta-feira, maio 26, 2006
Há quanto tempo não ouvíamos os Clash?
Hora de zarpar
Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
quinta-feira, maio 25, 2006
Estou estupefacto! Portugal voltou a apostar em Quaresma no jogo contra a Sérvia-Montenegro e voltou a perder. Será que Scolari tinha razão? Mal posso esperar para ouvir a reacção de Jorge Nuno Pinto da Costa e dos zelotas azuis e brancos.
Sob o signo da verdade?
Está decidido: quando for grande não quero ser o Eduardo Prado Coelho.
O país está de tango?
Quem nos dera!
COELHO !!!
Acabei de chegar aos quarenta anos e, pelos vistos, o meu prazo de validade está a terminar.
Sofia Pinto Coelho, jornalista, EXPRESSO
Sofia Pinto Coelho, jornalista, EXPRESSO
FERNANDES !!!!
A questão da natalidade é, em grande parte, insolúvel.
João Morgado Fernandes, director-adjunto do DN, Diário de Notícias.
João Morgado Fernandes, director-adjunto do DN, Diário de Notícias.
MOURINHO !!!
Porque é que não vou às conferências de imprensa ? Porque não tenho prazer nenhum em ir.
José Mourinho, treinador do Chelsea, BBC
José Mourinho, treinador do Chelsea, BBC
quarta-feira, maio 24, 2006
O meu onze
...se o Scolari pode, eu também posso. Aqui fica o meu onze para a Copa, o meu Dream Team. Certamente haverá treinadores de bancada com opinião diferente. Reparem que deixei a Jessica Alba para os Sub 21. As suplentes ficam para a próxima. Uma equipa só com portuguesas, também. Já tenho uma desculpa engatilhada para eventuais acusações de marialvismo: A CULPA É DO PÓLEN!
terça-feira, maio 23, 2006
Euro 2006
Ainda bem que Scolari deixou Quaresma para os Sub 21. A mega-estrela do Porto foi decisivo no jogo de hoje com a França. Jorge Nuno Pinto da Costa e todos os zelotas azuis e brancos devem estar felicíssimos...
Hoje acordei...
...com vontade de ouvir Jim Morrison e os Doors. Riders on the storm. Espero que gostem.
segunda-feira, maio 22, 2006
Coisas nossas...
Em Bruxelas, «coisas impossíveis» tornam-se «possíveis» através da negociação, afirmou esta tarde Arlindo Cunha, vice-presidente do PSD, em resposta ao «chumbo» que o partido recebeu hoje da Comissão Europeia. A instituição europeia, presidida por Durão Barroso, rejeitou hoje o financiamento pelos fundos comunitários de indemnizações a funcionários públicos portugueses envolvidos em rescisões amigáveis, uma proposta avançada no recente congresso. Já não está em causa o mérito das propostas ou a inevitabilidade das medidas. O que enjoa é o pretexto autofágico para se encontrar uma resposta sempre com base no leilão fácil das opiniões. Não se pode ignorar que os funcionários públicos também são trabalhadores e a forma arrastada, insidiosa e por vezes cúmplice como são tratados tem efeitos imediatos no seu desempenho. Que se tomem de vez as decisões que forem necessárias, mas termine-se com esta fogueira diária e ciclicamente auto-alimentada que corrói qualquer capacidade de mudança.
Coisas de Segunda
1. Já que Jorge Sampaio não teve a coragem de o demitir (e o novo PR não está para aí virado) resta-nos ajudar o Procurador da República a terminar o mandato com dignidade. O que vai ser muito difícil porque Souto Moura não facilita, como pode ser confirmado ao ler a entrevista por escrito que concedeu ao Expresso a propósito do famoso envelope 19. Como o PGR já tinha antecipado há cinco meses (!) a culpa é da PT e dos jonalistas. Os magistrados do Ministério Público são puros como a neve no topo do Kilimanjaro.E a Madona é virgem, José Veiga não é Dragão de Ouro, Herman José tem piada e Portugal vai ganhar o Mundial. Give us a break, porra!
2. A propósito de Mundial...alguém sabe o que é ufanismo? Sempre que ouço mais um rap tuga a garantir que já somos campeões sinto o impulso de puxar do revólver. Está tudo doido? E a bola que nunca mais rola...
3. Já alguém o disse melhor do que eu: a apresentação de Fernando Santos como treinador do Benfica decorreu em tons de azul. Ou seja: o ex-técnico do Porto estava ladeado por um Dragão de Ouro e por um sócio do clube do senhor Jorge Nuno Pinto da Costa. Assim não há condições...
4. O PSD fez mais um congresso. Uma coisa tão banal que não merece duas linhas.
2. A propósito de Mundial...alguém sabe o que é ufanismo? Sempre que ouço mais um rap tuga a garantir que já somos campeões sinto o impulso de puxar do revólver. Está tudo doido? E a bola que nunca mais rola...
3. Já alguém o disse melhor do que eu: a apresentação de Fernando Santos como treinador do Benfica decorreu em tons de azul. Ou seja: o ex-técnico do Porto estava ladeado por um Dragão de Ouro e por um sócio do clube do senhor Jorge Nuno Pinto da Costa. Assim não há condições...
4. O PSD fez mais um congresso. Uma coisa tão banal que não merece duas linhas.
sábado, maio 20, 2006
Já não há respeito...
Copiado descaradamente do blog Nosense
Um de cada vez, digo eu...
A top model Gisele Bündchen disse em entrevista à revista Vogue que só teve cinco homens em sua vida. "Só transei com cinco caras", disse ela.
Bom dia!
quinta-feira, maio 18, 2006
Se precisares de um amigo arranja um cão
Este é o Ronaldinho, Ron para os íntimos. Nasceu no dia em que o Brasil de Ronaldinho (o do Real) conquistou o Penta. Por isso está quase a fazer quatro anos. É um dos meus melhores amigos. Em baixo, o esplendor na relva do Ron e da sua amiga Ginga, companheira de brincadeiras da minha filha mais nova. Os dois fazem parte da família.
terça-feira, maio 16, 2006
No Brasil
Eu adoraria falar coisas agradáveis sobre o Brasil pra vocês, mas não posso fechar os olhos pras notícias ruins que hoje colocam o país como manchete. Hoje foi o dia mais tranquilo em São Paulo, desde a última sexta-feira. Mas os números não são nada animadores. Já são mais de 80 mortos, 186 ataques, 56 ônibus incendiados e 8 agencias bancárias destruídas. São Paulo é o pior, mas não está sozinho. Ele é um dos 4 estados brasileiros que estão em guerra declarada com facções criminosas, lideradas por presos e coordenadas via telefone celular de peninteciárias superlotadas, 6 delas em estado de rebelião. Estão medindo forças com a polícia e eu tenho aqui quase certeza de que os mocinhos não são os melhores. Até porque, enquanto os bandidos dão aula de organização e unidade, a policia de São Paulo se nega a aceitar ajuda. Tenho uma amiga e colega de trabalho que foi, pela primeira vez, 'a Capital paulista. Até quinta ela nos ligava toda deslumbrada com a cidade grande. Ontem, entrou em desespero. E hoje foi a nossa vez. Passamos o dia inteiro tentando falar com ela e nada. E a cada momento canais de tv nos bombardeavam com novas e aterradoras informações. Ainda a pouco conseguimos contato. Ela está presa num engarrafamento de 200 km, já presenciou um tiroteio e viu um homem morto no meio da rua. Não sabe a que horas vai chegar em casa. Pelo menos está viva e estou torcendo que consiga chegar bem por aqui ainda esta semana.
domingo, maio 14, 2006
La grande bouffe
Hoje em dia é fácil ser alienado. Já não é preciso procurar refúgio no absinto ou no ópio, como faziam os românticos. Ninguém precisa de se evadir através das páginas de um romance de cordel. De um reality show. Não há imaginação que ultrapasse a realidade. O melhor caminho para a alienação é através da informação. Já não é preciso virar as costas ao mundo para escapar aos problemas. Basta olhá-lo de frente, através das primeiras páginas dos jornais, das revistas cor-de-rosa, dos jornais desportivos, dos programas-choque das televisões, dos livros de ajuste de contas, dos blogues e da Internet.
Há tanta informação a pairar sobre nós, a rodear-nos, a sufocar-nos que custa quase nada ser alienado. Saber muito e não entender nada. Andar de olhos abertos e não ver os vultos que nos tramam por trás da luz. Ouvir mas não escutar. Nos dias que correm, censura já não é escamotear a informação. É servi-la às pazadas, em porções pantagruélicas que entopem as artérias e afogam em gordura as meninges. É a grande farra. “La grande Bouffe” (quem desconhecer a referência cinéfila faça o favor de procurar no Google).
Há tanta informação a pairar sobre nós, a rodear-nos, a sufocar-nos que custa quase nada ser alienado. Saber muito e não entender nada. Andar de olhos abertos e não ver os vultos que nos tramam por trás da luz. Ouvir mas não escutar. Nos dias que correm, censura já não é escamotear a informação. É servi-la às pazadas, em porções pantagruélicas que entopem as artérias e afogam em gordura as meninges. É a grande farra. “La grande Bouffe” (quem desconhecer a referência cinéfila faça o favor de procurar no Google).
Lá vamos, cantando e rindo
Uma crise de soluços de José Saramago impediu-o de discursar na Feira de Livro de Turim e foi parar à primeira página do Expresso. Por cima do nosso prémio Nobel alguém paginou uma não notícia sobre o facto de Freitas do Amaral chegar “absolutamente estoirado” ao fim de um dia de trabalho no Ministério dos Negócios Estrangeiros. O presidente do CDS-PP foi reeleito para o cargo pela terceira vez no espaço de um ano. O presidente do PSD também. Santana Lopes anda por aí. Paulo Portas também. Portugal quase ia ganhando uma nova refinaria. O Governo assinou com empresas estrangeiras 24 contratos de exploração das nossas “riquezas naturais”, leia-se ouro e zinco. Um deputado andou ao murro com um mecânico na marina de Cascais. A maioria vai legislar no sentido de afastar o Cardeal Patriarca das cerimónias laicas do Estado. O reitor do seminário de Fátima acha que muitos portugueses divorciados vivem num regime de “semi-prostituição”. Koeman foi-se embora. O guarda-redes Ricardo quase deslocou um dedo. Scolari ia para a Inglaterra mas já não vai. Manuel Maria Carrilho não vai para Inglaterra. Os ingleses são muito sortudos. Faltam 27 dias para o arranque do Campeonato Mundial de Futebol.
Vilá djo Rei
A Câmara Municipal de Vila do Rei está a importar cidadãos brasileiros. Isso mesmo. Está a trazer gente do outro lado do Atlântico para combater a desertificação do concelho onde fica situado o marco geodésico do Picoto da Milriça, que assinala o centro geográfico de Portugal. O coração de Portugal, portanto. Os brasileiros chegam com promessas de casa e trabalho, embora os empregos só dêem direito ao salário mínimo.
Antes de mais, é preciso saudar esta espécie de novos bandeirantes ao contrário. Dizer-lhes “Sejam bem-vindos”. Acolhê-los com carinho. Afinal, gerações e gerações de portugueses fizeram o caminho inverso, embora em condições diferentes. Querer uma vida melhor é um argumento válido e mais do que suficiente para mudar de país e de continente. De caminho, é necessário também pedir-lhes desculpa. Pedir-lhes desculpa pela manifestação de xenofobia e ufanismo que um grupo de extrema-direita marcou para Vila de Rei. E depois louvar-lhes a coragem por terem escolhido Portugal. Porque só gente muito corajosa escolheria viver neste país que marina em rancor e azedume.
Antes de mais, é preciso saudar esta espécie de novos bandeirantes ao contrário. Dizer-lhes “Sejam bem-vindos”. Acolhê-los com carinho. Afinal, gerações e gerações de portugueses fizeram o caminho inverso, embora em condições diferentes. Querer uma vida melhor é um argumento válido e mais do que suficiente para mudar de país e de continente. De caminho, é necessário também pedir-lhes desculpa. Pedir-lhes desculpa pela manifestação de xenofobia e ufanismo que um grupo de extrema-direita marcou para Vila de Rei. E depois louvar-lhes a coragem por terem escolhido Portugal. Porque só gente muito corajosa escolheria viver neste país que marina em rancor e azedume.
A confirmação
O Mário Mesquita é o unico homem do mundo capaz de pegar no assunto Carrilho e de torná-lo chaaaaaaaaaaaaaaaaaato.
sábado, maio 13, 2006
Cantinho escatológico
Não, eu não morri afogada...
Ainda... Dêem só uma olhadinha no estado de uma das principais avenidas da minha cidade. Meu amigo canoista Hiel Gesã, treina com mais dois amigos para o campeonato de canoagem oceânica (vejam só) , disputando a rua com ciclistas... Ele é muito fofo.
quinta-feira, maio 11, 2006
Patético
Seis meses depois, Manuel Maria Carrilho ainda não percebeu por que razão perdeu as eleições em Lisboa. Mas quem o viu hoje nas televisões voltou a confirmar que ele não é deste mundo.
Notícia de última hora...
O Benfica comprou uma águia macho, baptizada Glorioso, para procriar com a já nossa conhecida Vitória. teme-se o pior..
quarta-feira, maio 10, 2006
O Koeman foi-se...
...e eu ainda não parei de festejar. Ufa. Leio que o Benfica ainda vai receber dinheiro pela saída do holandês, o que é simplesmente extraodinário. E ainda falam mal do Veiga.
terça-feira, maio 09, 2006
He did it again...
"Carioca" é o nome do novo álbum de Chico Buarque. Foi agora lançado no Brasil. Já ouvi algumas faixas e fiquei encantado. Ele voltou a fazê-lo. Voltou a fazer um disco a roçar a genialidade. Vão aqui e aproveitem para ler a entrevista que ele deu ao Estadão. E ouçam dois pedacinhos do disco.
segunda-feira, maio 08, 2006
A DÚVIDA...
Pascal diria com espírito geométrico que nada se pode ignorar. E que deve ser a vida senão um local de encontro de confrontos, mas sobretudo um centro onde as heranças humanas se entrecruzam com o desejo e o imaginário.
As últimas semanas têm sido férteis em congressos partidários, sejam estes regionais ou nacionais. No PS (congressos de Aveiro e Coimbra...) e no PSD (directas...) os jornais deram conta do clima de suspeita, crispação e insulto que toma as hostes nestes momentos de disputa interna do poder.
Já não há acontecimento do género que não mereça a insinuação de fraude, ilícito, compadrio. São os mortos que votam, as assinaturas falsificadas, as denúncias judiciais… tudo num espectáculo que se repete, degradante, deprimente, desonroso.
Mas o que move esta tropa em volta de tamanha execração? O poder. Pelo poder se atropelam, pelo poder se esganam, pelo poder destroem o pouco que resta da credibilidade partidária.
Em tempo de refrega eleitoral exige-se, pois, uma moralidade de consciência. Parece que estamos apenas em face de movimentos circunstanciais, pouco assentes no rigor da análise ou na apreensão do que ocorre na sociedade. Quanto menos agem as pessoas, mais as pessoas se agitam. E o simplismo das receitas gera agitação, mas não contribui em quase nada para nos conhecermos melhor. Temos de tentar libertar-nos dos Alípio Abranhos e das hordas dos seus aduladores – os Zagalos que pululam ao sabor do sortilégio do que é reluzente. Arturzinho Curvelo e Calisto Elói revivem – os seus discursos foram invadidos de «implementações», de «dizeres de que», de «sinergias», de «timings», de «out-puts». Ressurge a dúvida tremenda de Eça de Queirós…
quinta-feira, maio 04, 2006
Esta foto saiu-me benzinho...
apesar de ter sido tirada com o meu telefone Sony. Ou talvez por isso. Cliquem na imagem para aumentar.
segunda-feira, maio 01, 2006
A evolução das espécies
Frases retiradas de um 24 Horas da semana passada:
Filipe Soares Franco - "Os meus três filhos são do Benfica!"
Sérgio Abrantes Mendes - "Até os meus cães são do Sporting..."
Filipe Soares Franco - "Os meus três filhos são do Benfica!"
Sérgio Abrantes Mendes - "Até os meus cães são do Sporting..."
Dia do Trabalhador
Hoje é dia do Trabalhador e eu estou, naturalmente, a trabalhar. Há nisto uma ironia qualquer que me está a escapar.