quarta-feira, janeiro 31, 2007

 
Lamento colocar água na fervura mas David Luíz, o novo reforço do Benfica, joga na...terceira divisão brasileira. Sim, terceira divisão. Os históricos clubes de Salvador (o Vitória e o Baha) caíram ambos na terceirona. Porque será que nenhum jornal desportivo revela esta coisa simples?
O rapaz até mostra potencial, mas, na única vez que o vi jogar a titular, o Vitória foi derrotado em casa pelo Colo-Colo de Ilhéus...
Teme-se o pior.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

 

Assim Não?


domingo, janeiro 28, 2007

 

Assim, SIM!

Simplesmente genial o sketch dos Gato Fedorento sobre Marcelo Rebelo de Sousa. Notável a imitação de RAP. É assim, com humor, que se derrubam os pseudo-mitos. Nunca tinha visto ninguém "meter-se" com tanta eficácia com o professor. E olhem que eu já tentei, como podem ler aqui...

sexta-feira, janeiro 26, 2007

 

Leiria


Que bela cidade! Acho que sou leiriense desde pequenino...

quinta-feira, janeiro 25, 2007

 

25 de Janeiro

25 de janeiro é um dia bom. Como o Hélder referiu foi neste dia, há 65 anos, que nasceu Eusébio, o King, A Pantera Negra, a causa de eu (e milhares de portugueses) sofrer pelo glorioso Benfica.
Foi também num dia 25 de Janeiro, há 80 anos, que nasceu António Carlos Brasileiro, o Tom Jobim. Um dos meus ídolos, desaparecido já há algum tempo, cuja música perdura. Aqui fica o Tom acompanhado por Herbie Hancok, demonstrando que o génio não conhece fronteiras.


 

O REI FAZ ANOS

Dotado de uma velocidade e uma potência de finalização incomparáveis, é considerado um dos maiores jogadores de futebol do mundo. Jogou pelo Sporting de Lourenço Marques (1959-1960), Sport Lisboa e Benfica (1960-1976) e Sport Clube Beira-Mar (1976-1977). Tendo ficado conhecido como "Pantera Negra", participou de 64 jogos internacionais e marcou 41 golos. Vestiu a camisola da FIFA (duas vezes, fazendo dois gols) e a da UEFA (cinco vezes, fazendo oito golos). Foi dez vezes campeão nacional e venceu cinco Taças de Portugal e uma Taça dos Clubes Campeões Europeus. Conquistou duas vezes (1965 e 1973) a Bota de Ouro (France-Football) e uma vez a Bola de Ouro (France-Football). Na fase final do Campeonato Mundial de 1966, na Inglaterra, sagrou-se artilheiro, com nove golos. Terminada a carreira de jogador, continuou integrado no quadro técnico do Benfica, que lhe prestou homenagem com uma festa de despedida, em 25 de setembro de 1973, e com uma estátua na entrada do Estádio da Luz, inaugurada em 1994. Alcançou o espantoso recorde de 727 gols em 718 jogos oficiais ao serviço do Benfica e da seleção nacional, sendo ainda hoje reconhecido internacionalmente como o maior símbolo do futebol português.

quarta-feira, janeiro 24, 2007

 

Óscares

Acabei de ver o Diamantes de Sangue e acho que é desta que Leonardo Di Caprio vai receber um Óscar. E olhem que eu sempre embirrei com o rapazinho. Tem uma interpretação convincente na pele de um rodesiano que perdeu o rumo em África. Jennifer Connelly nunca esteve tão excitante (pelo menos para mim, que gosto de miúdas tisnadas pelo sol dos trópicos...). Mas quem enche mesmo a tela é Djimon Hounsou, no papel de uma vida. Quase dá para sentir o cheiro da África que nos é mostrada por Richard Zwick. Uma excelente surpresa. Gostei mais deste filminho do que do pretensioso Babel, onde destaco a miúda japonesa, a comovente Rinko Kikuchi.Daqui até à noite dos óscares haverá tempo para escrever sobre os candidatos. Agora desculpem lá mas vou ver o Família à Beira de Um Ataque de Nervos. Abençoada Internet...

 

50 grandes golos


Top 50 Football Goals
Colocado por zawali

Uma beleza. E com boa música. 50 grandes golos. A minha lista seria um bocadinho diferente, mas esta também não está mal. Divirtam-se.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

 

Marcelo no YouTube

O ex-presidente do PSD Marcelo Rebelo de Sousa colocou ontem um vídeo na página da Internet "You Tube", com a sua posição sobre o aborto, afirmando-se pelo "não" mas contra a prisão das mulheres. Acessível também a partir da sua página pessoal criada a propósito do referendo de 11 de Fevereiro sobre a despenalização do aborto, www.assimnao.org, o vídeo começa com Marcelo Rebelo de Sousa em sua casa, a olhar para o relógio.
"São agora 10 horas do dia 21 de Janeiro de 2007. Arranca o 'Assim Não' , um 'site' da minha iniciativa com o apoio de dezenas de jovens. Porquê o 'site '? Porque temos um referendo no dia 11 de Fevereiro e entendemos que devemos participar", justifica.

 

Mentes Brilhantes

Há um médico português entre as "Great Minds of the 21st Century", seleccionadas pelo American Biographical Institute (ABI). Manuel Pais Clemente, Professor na Universidade do Porto, distinguiu-se na investigação, diagnóstico e tratamento de doenças da voz. A selecção da ABI, uma referência de pesquisa para investigadores, dintingue as mentes brilhantes do nosso século.

domingo, janeiro 21, 2007

 
Se eu mandasse abolia Janeiro.

 

TORGA: ano 100

O escritor transmontano Miguel Torga foi vítima do "jet set literário lisboeta" que o considerou "um poeta menor".
A tese é avançada por Ernesto Rodrigues (UL), académico e escritor, também transmontano, que abriu esta semana as comemorações promovidas por uma escola secundária de Bragança, que tem como patrono Miguel Torga.
"Nos últimos anos, ele foi de facto vilipendiado, sobretudo pela crítica literária. Era considerado um poeta conservador, retrógrado", afirmou. Para Ernesto Rodrigues, que falou da obra completa de Torga, desde a estreia literária, em 1928, até que deixou de escrever, em 1993, esses críticos "esquecem-se de olhar para um trabalho rítmico de quem teve momentos de pioneiro" e assumiu diferentes facetas literárias, desde contista a romancista - e primeiro diarista português.
Numa das suas conferências, em 1941, Torga criou a figura ainda hoje utilizada para apresentar a região transmontana, ao dirigir-se à plateia do II Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro, dizendo: "Vou falar-lhes de um Reino Maravilhoso". O "reino" onde nasceu, em São Martinho de Anta, a 12 de Agosto de 1907 (...) e "as comparações que encontra para o ofício de poeta, no camponês, no pastor que anda a "bordar" a serra, até à tirania da paisagem transmontana que entra na alma e não mais sai", exemplificou o Professor Ernesto Rodrigues.
Matava saudades das origens nas deslocações para caçar, mas apesar de Trás-os-Montes ser a tónica da sua escrita, Ernesto Rodrigues entende que ele "é um poeta universal".
"Ele tinha uma frase célebre: UNIVERSAL É O LOCAL SEM MUROS. Desde que retiremos ao conhecimento os muros do preconceito do medo, etc. então tornamo-nos universais".

sábado, janeiro 20, 2007

 

You know how to whistle, don't you?

Daqui por hora e meia na 2:
To have and to have Not. Um dos meus filmes preferidos. Humphrey
Bogart e a deliciosa Lauren Bacall. A realização é de Howard Hawks. Um clássico. Para rever. Gravar. E guardar.

You know you don't have to act with me, Steve. You don't have to say anything, and you don't have to do anything. Not a thing. Oh, maybe just whistle. You know how to whistle, don't you, Steve? You just put your lips together and... blow."

 

A minha América

Brincar com coisas sérias. Religião, sexo, morte, patriotismo. Larry David e Seth MacFarlane (através dos seus alter-ego Stan Smith e Peter Griffin) mostram que nada é sagrado. Felizmente. Rebento a rir quando ouço Peter a cantar "I need a jew". Shallom!

I NEED A JEW


BIG VAGINA


BUSHISMS

 

Que país é este?

No "site" sportugal.pt está para download o despacho de sexta-feira de Maria José Morgado sobre o caso Apito Dourado. Como é possível? Que país é este?

 

Um homem sem sorte com as mulheres

Prostitutas ‘tramam’ Pinto da Costa

Presidente do FC Porto é de novo arguido no ‘Apito Dourado’ porque Carolina descodificou as expressões ‘fruta’, ‘fruta de dormir’ e ‘café com leite’. Agora, a equipa de Maria José Morgado vai interrogá-lo »

 

Vira Casaca!


Um vídeo colocado no YouTube mostra o eurodeputado Paulo Casaca a dançar com membros de uma organização classificada como terrorista pela União Europeia e pelos Estados Unidos.

As imagens são de Janeiro, altura em que Paulo Casaca esteve de visita ao Iraque e reuniu com elementos da resistência iraniana.
Em declarações ao semanário Expresso, o eurodeputado português explica que as imagens que o mostram com membros do movimento Mujahedin do Povo, um grupo fundamentalista opositor do regime iraniano, foram colocadas nos media por responsáveis do regime de Teerão.
Paulo Casaca diz ainda ao Expresso que o Tribunal de Justiça da União Europeia retirou o grupo da lista de organizações terroristas. Mas de acordo com o semanário, o Conselho de Ministros europeu garante que o grupo não saiu nem vai sair da lista.

SIC

sexta-feira, janeiro 19, 2007

 

Carla Bruni

A música é gira e a miúda ainda mais. Tenham um bom fim-de-semana.


quinta-feira, janeiro 18, 2007

 

Post dedicado ao EPC

A sugestão partiu da Odete do Alegria Breve.

 

Diga lá isso lá outra vez...

João César das Neves acabou de dizer na SIC que, em caso de vitória do Sim no referendo, "fazer um aborto vai ser tão fácil quanto comprar um telemóvel".
Estou sem palavras...

 

Cenas que formaram a minha personalidade

Hoje acordei com vontade de fazer isto. Alguém tem por aí à mão o telefone da Uma?

Nota-se que estou a ficar melhorzinho?

 

Notícias bizarras

A tatuagem de um jovem torcedor do Boca Juniors virou caso de polícia na cidade de Concepción del Uruguay, na Argentina. O menor saiu para gravar o escudo da equipe de futebol, mas o tatuador desenhou em suas costas um pénis e dois testículos. (link).
Apesar de tudo, o miúdo teve sorte. Nunca se sabe o que vai acontecer quando se viram as costas ao adversário.

 

Publicidade da boa


quarta-feira, janeiro 17, 2007

 

Paciência


E chegou a hora de partilhar a banda sonora destes chatos dias pós-cirurgia. Lenine, o álbum acústico, que me foi oferecido em Porto Alegre. Encontrei no You Tube este videoclip (no meu tempo dizia-se teledisco...) que é um bocadinho brega. Mas a música é tão bonita que faz esquecer o resto.
Outras coisas boas na minha mesa de cabeceira de doente: Travessuras da Menina Má, de Vargas Llosa, O último negreiro (Miguel Real), a caixa de 38 CD de Caetano Veloso, e todos os episódios de Curb Your Enthusiasm, do exasperante e genial Larry David. Suspeito que, apesar de tudo, dentro de um par de meses estarei a suspirar de saudades destes tempos passados de barriga para o ar...

 

O Maior Português de Sempre?

Deve ser o Gabriel Estavao Monjane, o gigante de Manjacaze (também conhecido por o gigante de Moçambique). Tinha 2,45 m. Vi-o num circo há uns bons 30 anos e acreditem: o homem metia a concorrência a um canto. Esmagava.

terça-feira, janeiro 16, 2007

 

Eu já suspeitava...

Estudo de crânio diz que homem
moderno fez sexo com Neandertais

In PÚBLICO
Está explicado o texto de hoje do EPC.

 

Eduardo Prado Coelho

Na edição de hoje do PÚBLICO (só para assinantes), o patrulheiro ideológico EPC mostra o seu lado metrossexual. Ou, como se diz do outro lado do Atlântico, simplesmente "solta a franga"...

A escolha do champô é também fundamental. Há uns que só estragam as melenas. Um champô deve também ser susceptível de valorizar o cabelo. É preciso usá-lo todos os dias, e que ele dê volume ao cabelo. Pela minha parte, comprei Rituals, que são frascos lindíssimos e têm cheiros maravilhosamente envolventes. E comprei na mesma leva o frasco que serve de champô para o corpo e que nos deixa com um delicioso sabor a gengibre. É algo oriental cujo nome me não ocorre. Com uma maquineta colocada na parede e que serve de secador, o assunto fica resolvido de modo francamente satisfatório. Mais do isso, exaltante.
Coloca-se agora outro problema mais complexo: a questão da suavidade da pele. Ao deitar, devemos pôr um líquido leve da Roc. Ao levantar, perante os horrores da noite, tento colocar logo de manhã um belíssimo produto da Biotherm. É um concentrado hidratante que tem dois efeitos comprovados. Com este conjunto de oligovitaminas e de ginseng puro, obtém-se, por um lado, uma acção de explosão de energia: a pele fica luminosa, alisada, os traços ficam repousados. A segunda acção é de resistência: a pele fica idealmente hidratada e recarregada de energia de forma a retardar o aparecimento de rugas. Tudo isto, é óbvio, sem efeito oleoso.

 

Poesia, o melhor remédio.

Há nos silvos que as manhãs me trazem
chaminés que se desmoronam:
são a infância e a praia os sonhos de partida.

Abrir esse portão junto ao vento que a vida
aquém ou além desta me abre?
Em que outro mundo ouvi o rouxinol
tão leve que o voo lhe aumentava as asas?
Onde adiava ele a morte contra os dias
essa primeira morte?
Vinham núpcias sem conto na inconcebível voz
Que plenitude aquela: cantar
como quem não tivesse nenhum pensamento.

(...)

Como te chamas tuque me enfunas as velas da memória ventilando: «aquela vez...»?

Quando aonde foi em que país?
Que vento faz quebrar nas costas destes dias
as ondas de uma antiga música que ouvida
obriga a recuar a noite prometida
em círculos quebrados para além das dunas
fazendo regressar rebanhos de alegrias
abrindo em plena tarde um espaço ao amor?
Que morte vem matar a lábil curva da dor?
Que dor me faz doer de não ter mais que morrer?

E ouve-se o silêncio descer pelas vertentes da tarde
chegar à boca da noite e responder.

RUY BELO

segunda-feira, janeiro 15, 2007

 

O PÚBLICO - um diagnóstico

Transcrevo na íntegra um post do Luis M. Jorge no Vida Breve sobre o jornal PÚBLICO. Aqui fica também o linque para o blogue dele. Um dia destes, com mais distanciamento, deixarei aqui a minha posição sobre o jornal, ao qual permaneço ligado por apertados laços afectivos. Para já, acho que o texto do LMJ é um bom início de conversa.

Assisti desde o início ao interessante percurso do Público, um jornal que estimula em simultâneo a minha admiração e irritabilidade. O projecto pareceu-me logo bem feito: um diário dirigido à classe média alta, urbana, liberal, europeísta, viajada e culta. Posiciona-se como um produto premium, isto é, mais caro do que a concorrência, tem um design de grande qualidade, manuseamento intuitivo, e o suporte de um grupo económico que parece possuir, ao mesmo tempo, visão estratégica e uma noção razoável do que significa a independência editorial. O bafo gelado do engenheiro Belmiro faz-se sentir em entrevistas de seis páginas, concedidas em ocasiões especiais: a OPA da Sonae sobre a PT é o último exemplo que consigo recordar. De resto, suspeito que os administradores se preocupam mais com o preço do papel do que com as críticas feitas ao Primeiro-Ministro.

Sempre acreditei que não havia gente com dinheiro no país para garantir um número suficiente de leitores e a saúde financeira do jornal — embora entenda pouco desses assuntos — mas constatei com alívio que o marketing, ao menos, se recomendava. Nomeadamente:

- a criação de suplementos dirigidos aos leitores que escapavam ao perfil tradicional, permitindo ao diário fidelizar toda a família, com cadernos infantis e revistas sobre bem-estar ou temas espirituais.

- o lançamento de colecções de qualidade, principalmente os clássicos da literatura, que enriqueciam a marca e aumentavam, espero, os lucros.

- campanhas de publicidade razoáveis (coisa absolutamente extraordinária em Portugal).

- uma presença online que fazia a ponte com a juventude esclarecida e com a blogosfera em particular.

O jornal equilibrava bem os grandes temas com a pequena informação, chegando a ser luxuoso no tratamento da política internacional, e, embora não se destacasse no jornalismo de investigação (quem o faz, aqui na Bielorrússia?), reuniu depressa uma bela equipa de colunistas talentosos que em parte ainda mantém.

Enfim, era um produto magnífico — e seria maravilhoso, se desse dinheiro.

Não sei qual foi o motivo, mas ao fim de alguns anos os responsáveis do diário perderam o Norte. Os erros grosseiros acumularam-se um atrás do outro:

- o Público deixou de disponibilizar informação gratuita na internet. Qualquer estagiário competente devia saber que a decisão, entretanto corrigida, era suicidária. Um dia talvez fale a este respeito com mais detalhe.

- o Público alienou a esquerda moderada, que o lia em massa. Primeiro por causa das críticas quase diárias aos funcionários públicos, muitas vezes justas mas deselegantes. Toda a gente sabe que a esquerda com dinheiro, em Portugal, vive normalmente em contacto próximo com o aparelho de Estado. Atacá-la, naqueles termos, significaria inevitavelmente perder leitores.

- O apoio do seu director às teses neorepublicanas da Administração Bush e, em particular, à desastrosa guerra do Iraque, não ajudou o jornal. O relacionamento da opinião pública portuguesa com a América é complexo, e ignorar isso tem consequências.

- A refundação do Diário de Notícias fez com que o Público deixasse sair alguns colunistas talentosos de centro-esquerda, exactamente os que podiam contrariar os desvarios reaccionários de José Manuel Fernandes. Os leitores que não mudaram para o DN ficaram com o historiador-guerreiro Rui Ramos, com as jeremiadas do Pacheco Pereira, com a blasfema Helena Matos e claro, com as catilinárias da Maria de Fátima Bonifácio (entretanto misericordiosamente desaparecida). Um triste espectáculo, como se vê.

- Veio, depois, a cereja em cima do bolo: o lançamento de vários projectos liderados pela nossa direita ultraliberal, como é o caso da Atlântico, ou da ridícula revistinha Dia D. A Atlântico é um projecto interessante, com que o Público não ganhou absolutamente nada: não atraiu leitores novos, nem conquistou uma imagem revitalizada que permitisse ao jornal fazer as pazes com os leitores que perdera.

Quanto à Dia D, que poderemos dizer? Foi um derradeiro insulto à inteligência dos seres pensantes que ainda se dignavam a folhear aquele pasquim escalavrado. Uma homenagem reles e provinciana ao comércio livre, mal escrita, mal argumentada, sectária e triste. Um testemunho deprimente da miséria intelectual em que incorremos quando o chão nos falha e os deuses se silenciam para sempre.

Com o primeiro e patético número da Dia D, todos ficámos a saber que o Público enfrentava o seu irrecuperável crespúsculo.

Irrecuperável?

Talvez não. O Vasco Pulido Valente, como um Mencken torturado, mantém ainda a sua star quality. A Teresa de Sousa continua excelente a falar da Europa. O Rui Tavares revela-nos uma esquerda que não é folclórica, arruaceira ou escandalosamente alienada. Os temas desenvolvidos nas primeiras páginas costumam ser, ainda, interessantes. Os suplementos são francamente bons.

O Público tem, neste momento, um único problema facilmente resolúvel: o seu director. É ele, apenas ele, quem impede o jornal de recuperar o brilho que perdeu.

Tal como a Bush, já não há volta a dar a José Manuel Fernandes. Venha o Sérgio Figueiredo: ele saberá o que fazer.

 
O mundo está perigoso: uma mulher na SIC acabou de elogiar a voz do João Malheiro.

domingo, janeiro 14, 2007

 

Beep, beep

Foram 40 anos a torcer pelo Coiote. Quarenta anos de espera. Finalmente ele apanhou o Papaléguas. E agora?

sábado, janeiro 13, 2007

 

Gosto mesmo muito desta música (Any Other Name) de Thomas Newman. Gosto tanto que ela vai rodar aqui sem parar durante o fim-de-semana. Encontrei-a no excelente blogue da Diana Ralha (link) e precisei de largos minutos para a identificar. E de repente lembrei-me. A música integra a banda sonora do filme American Beauty. Lembram-se das pétalas de rosa a cairem do céu, do saco plástico que rodopia ao sabor do vento? lembram-se do abandono, da compaixão, do desepero? Da ternura?
Blogues como o da Diana fazem a blogoesfera valer a pena. São discretos, muito bem escritos e dão-nos prazer. Há um punhado de lugares que visito sempre que, como diz a canção, "ando tão à flor da pele que qualquer beijo de novela me faz chorar". É o caso do Cibertúlia, do Coriscos ou de Elsinore. Se juntarmos à lista o Mar Salgado está encontrado o meu "top five".

 

Declaração de interesses

Já agora: este escriba é pelo "Sim". E dia 11 vai mesmo votar. Pronto. Ponto.

 

 

Vivo e aos pontapés

Pois já devem ter notado que este blogue anda meio frouxo. Acontece que estive fora de combate devido a uma operação cirúrgica que me deixou sem vontade de escrever. Sem vontade e sem condições. O Hélder lá foi mantendo isto a andar o melhor que sabe (e pode), mas as meninas não deram uma para a caixa. A Maria Heli permanece exilada em Madrid e a Wal perdeu-se na Amazónia, em reportagem para a Globo.
O Amor e Ócio faz três anos dentro de dias. Talvez seja uma boa altura para repensar se isto ainda vale a pena. Até lá vamos continuar a postar....mas devagarinho,

 

Quero uma coisa destas!


Faço anos no final de Maio. Estamos entendidos?

domingo, janeiro 07, 2007

 

Desde pequenino...

...sou do Atlético desde pequenino.

terça-feira, janeiro 02, 2007

 

Ouça um bom conselho


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