terça-feira, julho 24, 2007

 

Serenidade


Está a chegar a minha hora preferida do dia. A hora do regresso a casa. A hora em que abranda o frenesim. A hora mais desejada.

segunda-feira, julho 23, 2007

 

Toninho Malvadeza

Conheci António Carlos Magalhães numa festa em Salvador da Bahia, há dois anos. Tinha muita expectativa em conhecer o grande ACM, o Toninho Malvadeza, e afinal saíu-me um velhinho trémulo, de cabelo grisalho engomado e mãos suadas. Apesar da imagem de fragilidade era tratado pelas "socialites" soretopolitanas com uma atenção e deferência que impressionava. Quis saber coisas de Portugal, falou-me de Mário Soares e, pasmem, do Benfica. A julgar por aqueles 15 minutos tratava-se de uma pessoa afável e calorosa, bem longe da imagem de intolerância, prepotência e manha a que estava associado.
ACM representou o melhor e o pior do Brasil. O cacique nepotista que cilindrava os direitos de muitos mas que era amado por muitos mais, capaz de tudo para obter o que queria. Morreu na sexta e deixou a sua grande paixão, a Bahia, melhor do que a encontrou, há meio século. Pode ser pouco, mas quantos políticos brasileiros de outros estados podem dizer o mesmo?

 

O Brasil de Lula

A Veja publica esta semana as fotografias de 150 das vítimas do acidente em Congonhas, com um avião da TAM. Mesmo sabendo que o avião era proveniente do Rio Grande do Sul não deixa de ser impressionante que entre as vítimas reveladas pela Veja não haja um negro. Não haja um mestiço. Só gente branca e loira no país da mestiçagem. Na sua maior parte, o povo que morreu em Congonhas não elegeu Lula. Os eleitores do presidente brasileiro não andam de avião. Deslocam-se de ónibus, canoa, de jegue ou a pé. Para eles os aviões são uma miragem. Em contrapartida, a classe média que faz andar o país apodrece nos corredores dos aeroportos, à mercê dos humores da Infraero, e morre barbaramente em acidentes que podiam ter sido evitados se Lula e companhia não fossem uma espécie de classistas ao contrário.

sábado, julho 14, 2007

 

Amy Winehouse




Música para todas as estações, é certo, mas que soa melhor nestas noites de Verão. Tenham um bom findi.

 

O homem não se enxerga?

Alguém é capaz de explicar a José Couceiro que ele não tem condições para continuar na Federaçao depois dos desastres desportivos, mas sobretudo disciplinares, que ocorreram no europeu sub-21 e no mundial sub-20? Em dois torneios ganhámos um jogo, perdemos a vaga nos Olímpicos, mostrámos um futebol miserável e tivemos um comportamento vergonhoso dentro e fora do campo, com Couceiro a desdobrar-se em declarações indignas e tontas. Um miserável timoneiro, este Couceiro.

 

14.07.1789


Ao amanhecer do dia 14 de Julho de 1789 em Paris, uma multidão de homens armados tomava posição junto da Bastilha, a fortaleza que servia de prisão aos opositores ao reinado de Luís XVI, e punha em marcha uma das maiores revoluções da história. No Verão de 1789, Paris caminhava a passo rápido para a revolução: a falta de alimento e a prepotência do rei levaram à fúria, ao ponto de os camponeses, a burguesia e o baixo clero, declararem a Assembleia Nacional e exigirem o esboço de uma Constituição. Inicialmente, Luís XVI pareceu render-se à vontade do povo, mas não tardou a cercar Paris com o seu exército e a dispensar Jacques Necker, o ministro que apoiava as reformas. Bernard Jordan de Launay, governador da Bastilha, previu que a fortaleza seria alvo da raiva popular e pediu reforços, mas garantiu que não iria usar os canhões para disparar contra a multidão. A notícia agradou aos revoltosos, que invadiram a Bastilha e libertaram sete prisioneiros. As topas de Launay abriram fogo, mas já nada puderam fazer contra o povo parisiense que tomou de assalto a fortaleza.A queda da Bastilha significou o fim do Antigo Regime e o triunfo do povo sobre as imposições do absolutismo. A 26 de Agosto de 1789, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão viria confirmar a vitória dos ideais do Iluminismo, assentes na fórmula mágica: igualdade, liberdade e fraternidade.

quinta-feira, julho 12, 2007

 

12 de Julho de 1962

Quem os vê em palco não diria que já foi há 45 anos que os Rolling Stones actuaram em público pela primeira vez. Aproveitando a ausência de alguns membros dos Blues Inc, chamados a participar num programa de rádio, Mick Jagger não desperdiçou a oportunidade de actuar no Marquee Club, em Londres. Improvisou o nome da banda a partir da canção de Muddy Waters e juntou em palco os guitarristas Keith Richards e Brian Jones, o baixista Dick Taylor e Mick Avory na bateria. Em 1962, a história da banda era curta: Jagger e Richards, antigos colegas de escola, reencontraram-se em Londres. Richards entrou para a banda de Jagger, os Little Boy Blue and The Blue Boys, onde já tocava Taylor. Jones estava nos Blues Inc. e juntou-se aos Rolling Stones na sua noite de estreia. Um ano depois, Bill Wyman substituiu Taylor e Charlie Watts tomou o lugar de Avory. A banda passou a ser presença habitual na noite londrina e lançou o primeiro single em 1963. Conhecidos como os "anti-Beatles", os Stones depressa se tornaram um êxito. Em 1965, atingiam o primeiro de muitos topos das tabelas, com (I can"t get no) satisfaction. Apesar dos excessos, dos escândalos, das drogas (ou também por causa de tudo isto), os Rolling Stones tornaram-se uma das bandas mais carismáticas de sempre. Mesmo depois dos 60 anos, continuam em digressão, a esgotar salas e a encher os estádios de todo o mundo.

quarta-feira, julho 11, 2007

 

Alienado?

Nunca li um livro de Paulo Coelho, vi um filme do Harry Potter ou segui uma novela da TVI. Serei alienado? Ou um pobre snob?

terça-feira, julho 10, 2007

 

Les beaux esprits se rencontrent

Quem havia de dizer que Manuel Maria Carrilho ia terminar como trunfo eleitoral do PSD nas eleições de Lisboa?

segunda-feira, julho 09, 2007

 
Ponha o dedo no ar quem estiver fartinho(a) da campanha de Lisboa, por favor.

 

Real Emotional Girl

Há pessoas que iluminam o mundo com um sorriso. Ou com uma lágrima.
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She's a real emotional girl
She wears her heart on her sleeve
Every little thing you tell her
She'll believe
She really will
She even cries in her sleep
I've heard her
Many times before
I never had a girl who loved me
Half as much as this girl loves me
She's real emotional

For 18 years she lived at home
She was Daddy's little girl
And Daddy helped her move out on her own
She met a boy
He broke her heart
And now she lives alone
And she's very, very careful
Yes, she is

She's a real emotional girl
Lives down deep inside herself
She turns on easy
It's like a hurricane
You would not believe it
You gotta hold on tight to her
She's a real emotional girl

 

Para acabar de vez com miados irritantes. Fifteen-love.

domingo, julho 08, 2007

 

Quero as duas!

quarta-feira, julho 04, 2007

 

Novo equipamento do FCP


terça-feira, julho 03, 2007

 

Já agora...


 

E por causa disto Pinto da Costa processou os Gato


Alguém falou em asfixia democrática?

 

The call of the wild


Buck did not read the newspapers, or he would have known that trouble was brewing, not alone for himself, but for every tidewater dog, strong of muscle and with warm, long hair, from Puget Sound to San Diego. Because men, groping in the Arctic darkness, had found a yellow metal, and because steamship and transportation companies were booming the find, thousands of men were rushing into the Northland. These men wanted dogs, and the dogs they wanted were heavy dogs, with strong muscles by which to toil, and furry coats to protect them from the frost.
Um dia ainda vou ter um cão chamado Buck. Como o Jack London.

domingo, julho 01, 2007

 

Com vénia ao Arrastão.

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