sábado, julho 14, 2007

 

14.07.1789


Ao amanhecer do dia 14 de Julho de 1789 em Paris, uma multidão de homens armados tomava posição junto da Bastilha, a fortaleza que servia de prisão aos opositores ao reinado de Luís XVI, e punha em marcha uma das maiores revoluções da história. No Verão de 1789, Paris caminhava a passo rápido para a revolução: a falta de alimento e a prepotência do rei levaram à fúria, ao ponto de os camponeses, a burguesia e o baixo clero, declararem a Assembleia Nacional e exigirem o esboço de uma Constituição. Inicialmente, Luís XVI pareceu render-se à vontade do povo, mas não tardou a cercar Paris com o seu exército e a dispensar Jacques Necker, o ministro que apoiava as reformas. Bernard Jordan de Launay, governador da Bastilha, previu que a fortaleza seria alvo da raiva popular e pediu reforços, mas garantiu que não iria usar os canhões para disparar contra a multidão. A notícia agradou aos revoltosos, que invadiram a Bastilha e libertaram sete prisioneiros. As topas de Launay abriram fogo, mas já nada puderam fazer contra o povo parisiense que tomou de assalto a fortaleza.A queda da Bastilha significou o fim do Antigo Regime e o triunfo do povo sobre as imposições do absolutismo. A 26 de Agosto de 1789, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão viria confirmar a vitória dos ideais do Iluminismo, assentes na fórmula mágica: igualdade, liberdade e fraternidade.

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