quarta-feira, abril 18, 2007
Leitura e mar...
O júri do Prémio União Latina de Literaturas Românicas, presidido por Vincenzo Consolo (Itália) e constituído por Gabriela Adamesteanu (Roménia), José Eduardo Agualusa (Angola), Santiago Gambôa (Colômbia), Lídia Jorge (Portugal), Joan Francesc Mira (Espanha, língua catalã), Tierno Monénembo (Guiné), Rosa Montero (Espanha) e Jean-Noël Pancrazi (França), reunido na Academia Real de Espanha em Roma, na segunda-feira, atribuiu o prémio na quarta volta do escrutínio ao escritor moçambicano Mia Couto.
MIA COUTO
António Emílio Leite Couto, mais conhecido por Mia Couto, nasceu na Beira (Moçambique) em 1955. Jornalista, dirigiu o jornal Notícias de Maputo e a revista Tempo. Iniciou estudos de medicina e de biologia, e tornou-se biólogo na reserva natural da Ilha da Inhaca, em Moçambique.
Em 1983, publicou uma primeira colectânea de poesia, Raiz de Orvalho. Enveredou em seguida pela escrita de contos. Publicou sucessivamente Vozes Anoitecidas (1986), Cada Homem é uma Raça (1990), Estórias Abensonhadas (1994), Contos do Nascer da Terra (1997), Na Berma de Nenhuma Estrada (2001) e O Fio das Missangas (2003). As suas novelas conhecem também um sucesso internacional desde a publicação da primeira, Terra Sonâmbula (1992), até a última O Outro Pé da Sereia (2006), passando por A Varanda do Frangipani (1996), Mar Me Quer (1997), Vinte e Zinco (1999), O Gato e o Escuro (2001), O Último Voo do Flamingo (2002), Um Rio Chamado Tempo, uma Casa Chamada Terra (2002) e A Chuva Pasmada (2004). Suas obras são com efeito traduzidas em francês, inglês, espanhol, alemão e italiano. Além disso muito comprometido com os problemas do nosso mundo actual, multiplicou as crónicas, reunidas em 2005 numa colectânea intitulada Pensatempos. Textos de opinião. Foi recompensado com vários prémios para o conjunto da sua obra, o mais importante sendo o Prémio Vergílio Ferreira que recebeu em 1999.
O PRÉMIO
O Prémio União Latina de Literaturas Românicas, criado em 1990, homenageia a diversidade do património literário latino consagrando, todos os anos, um romancista de língua latina, cujas obras merecem ser difundidas amplamente e traduzidas nas outras línguas latinas.
Boas leituras...
MIA COUTO
António Emílio Leite Couto, mais conhecido por Mia Couto, nasceu na Beira (Moçambique) em 1955. Jornalista, dirigiu o jornal Notícias de Maputo e a revista Tempo. Iniciou estudos de medicina e de biologia, e tornou-se biólogo na reserva natural da Ilha da Inhaca, em Moçambique.
Em 1983, publicou uma primeira colectânea de poesia, Raiz de Orvalho. Enveredou em seguida pela escrita de contos. Publicou sucessivamente Vozes Anoitecidas (1986), Cada Homem é uma Raça (1990), Estórias Abensonhadas (1994), Contos do Nascer da Terra (1997), Na Berma de Nenhuma Estrada (2001) e O Fio das Missangas (2003). As suas novelas conhecem também um sucesso internacional desde a publicação da primeira, Terra Sonâmbula (1992), até a última O Outro Pé da Sereia (2006), passando por A Varanda do Frangipani (1996), Mar Me Quer (1997), Vinte e Zinco (1999), O Gato e o Escuro (2001), O Último Voo do Flamingo (2002), Um Rio Chamado Tempo, uma Casa Chamada Terra (2002) e A Chuva Pasmada (2004). Suas obras são com efeito traduzidas em francês, inglês, espanhol, alemão e italiano. Além disso muito comprometido com os problemas do nosso mundo actual, multiplicou as crónicas, reunidas em 2005 numa colectânea intitulada Pensatempos. Textos de opinião. Foi recompensado com vários prémios para o conjunto da sua obra, o mais importante sendo o Prémio Vergílio Ferreira que recebeu em 1999.
O PRÉMIO
O Prémio União Latina de Literaturas Românicas, criado em 1990, homenageia a diversidade do património literário latino consagrando, todos os anos, um romancista de língua latina, cujas obras merecem ser difundidas amplamente e traduzidas nas outras línguas latinas.
Boas leituras...