sexta-feira, abril 06, 2007
Crise? Qual crise?
Será que a crise já é coisa do passado?
É verdade que os sacrifícios passaram a ser a liturgia presente nos últimos anos. É verdade também que o oásis deu lugar ao deserto e a esterilidade política ocupou de forma impiedosa as nossas vidas. E é igualmente verdade que se instalou entre nós uma visão acética do futuro, mergulhado que está o País na reserva e na desconfiança.
Mas há, a par de tudo isto, um Portugal excêntrico, luxurioso e talvez mesmo irresponsável.
Como vem sendo hábito, de novo, nesta quadra, os portugueses esgotaram os destinos para a América Latina, Madeira e Algarve. Neste último caso, 4 a 5% é o aumento verificado em relação ao ano transacto, no que concerne à procura hoteleira. Uma semana em Cuba, por exemplo, custa 1.900 Euros, mas os nossos compatriotas não só esgotaram a oferta de operadores e agentes turísticos para este destino, como também para o México, Brasil, Cabo Verde, Caraíbas, Chile, Europa de Leste, entre outros.
Esta euforia contrasta bem com as dificuldades que sentem cerca de dois milhões de portugueses. Há um Portugal paralelo, jactante, satisfeito, que medra, pulula e viceja, sempre na crista da onda...
Boas férias, para quem é de férias.
É verdade que os sacrifícios passaram a ser a liturgia presente nos últimos anos. É verdade também que o oásis deu lugar ao deserto e a esterilidade política ocupou de forma impiedosa as nossas vidas. E é igualmente verdade que se instalou entre nós uma visão acética do futuro, mergulhado que está o País na reserva e na desconfiança.
Mas há, a par de tudo isto, um Portugal excêntrico, luxurioso e talvez mesmo irresponsável.
Como vem sendo hábito, de novo, nesta quadra, os portugueses esgotaram os destinos para a América Latina, Madeira e Algarve. Neste último caso, 4 a 5% é o aumento verificado em relação ao ano transacto, no que concerne à procura hoteleira. Uma semana em Cuba, por exemplo, custa 1.900 Euros, mas os nossos compatriotas não só esgotaram a oferta de operadores e agentes turísticos para este destino, como também para o México, Brasil, Cabo Verde, Caraíbas, Chile, Europa de Leste, entre outros.
Esta euforia contrasta bem com as dificuldades que sentem cerca de dois milhões de portugueses. Há um Portugal paralelo, jactante, satisfeito, que medra, pulula e viceja, sempre na crista da onda...
Boas férias, para quem é de férias.