sábado, fevereiro 25, 2006

 

O rio canta para a pedra

Beijei a pedra em seu sonho gelado
Porque eu sou o cântico e ela o silêncio
Porque ela é o enigma e eu quem o propõe
Porque ambos fomos talhados da mesma eternidade

Lea Goldberg traduzida por Cecília Meireles.

Érico Veríssimo a descreveu como "nosso Mário Quintana de mulher, com olhos de pálpebras pesadas e sonolentas".

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