quarta-feira, fevereiro 22, 2006

 

a guerra das cervejas

«As duas principais empresas cervejeiras do país, marcaram para hoje mais um episódio da guerra comercial e de comunicação em que têm estado envolvidas nos últimos meses. Desta vez, a Unicer e a Central de Cervejas convocaram os jornalistas para conferências de imprensa. A Unicer apresenta um novo produto às 10h. Três horas depois a Central de Cervejas divulga os resultados financeiros da empresa.»

E o assunto fez-me pensar nas inúmeras marcas de cerveja que proliferam.
Hoje, pedir uma cerveja, é como pedir uma água. É complexo.
PEDIR UMA CERVEJA, não é suficiente. É vago.
Eu, por exemplo, gosto do sabor da Bohemia. Passo a publicidade.
Mas também gosto de pedir uma Stout.
São as marcas quem mais ordenam. É por elas que comunicamos.

O elogio da cerveja

«A cerveja é uma das bebidas alcoólicas mais nutritivas e menos prejudiciais, podendo ser encontrados registos dos seus efeitos terapêuticos já na civilização egípcia, que a utilizava para fins cosméticos – as mulheres do Antigo Egipto usavam a espuma da cerveja para tornar a pele mais fresca e suave e tratar problemas de pele, o que se explica pelo facto de a cerveja conter ácido fosfórico, que favorece o crescimento e manutenção dos tecidos celulares saudáveis.

Na Grécia de Hipócrates, a cerveja era usada como remédio diurético e para combater a febre e Aretus de Capadócia recomendava-a para as diabetes e enxaquecas. Na Idade Média, a cerveja era reconhecida como estimulante para melhorar o humor e ao lúpulo eram atribuídas propriedades calmantes e de estimulação do apetite. Estudos recentes vieram demonstrar que a cerveja tem inúmeros efeitos benéficos na saúde humana, resultantes das várias propriedades salutares desta bebida milenar.
De acordo com diversos estudos científicos realizados nos últimos anos, a cerveja quando consumida com moderação – um quarto de litro por dia, no caso das mulheres, e meio litro, no caso dos homens - pode ajudar a prevenir várias doenças, como a osteoporose e enfartes do miocárdio. A partir de dados recolhidos por investigadores, constatou-se que o risco de doença cardíaca é consideravelmente menor para quem bebe as doses recomendadas; que a cerveja promove uma boa mineralização óssea; e que não há relação entre o consumo moderado de cerveja e o aumento da linha de cintura ou do volume do corpo em geral.
Outro efeito benéfico da cerveja é a redução da dor causada pelo esforço físico, o que se fica a dever a dois factores: a quantidade de água existente na cerveja ajuda a compensar a desidratação, e a presença de sais minerais e outros nutrientes abundantes na cerveja restabelecem o equilíbrio ácido-base. A Cerveja é um produto rico em ácido fólico e polifenóis que ajudam a prevenir o risco de acidentes cardiovasculares. Ao lúpulo são atribuídas propriedades bactericidas.» Dizem.

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