segunda-feira, novembro 28, 2005

 

da insustentável leveza do ser

«Sabina é a beleza sensual, a leveza, a paixão, a liberdade – a paixão de Thomas pela indomável pintora tem, por isso, algo de auto-erótico, pelo facto de parecerem tão semelhantes (como se vê na cena do espelho com o chapéu-de-coco como acessório sexual).
(...)
O dilema de Teresa é diferente do de Thomas. Teresa está preocupada com a alma. Com o culto do EU. Inteligente e autodidacta aspira a elevar-se intelectualmente. Preocupa-a a ligação a correspondência, de cariz algo platónico, entre o corpo e a alma. Idealista e apaixonada, sucumbe à atracção fatal de Thomas, fruto de uma série de acasos sucessivos, que ela julga ser obra do destino ou de qualquer outra entidade superior, algo que anula o livre-arbítrio.A sua paixão por Thomas deixa, no entanto, a sua alma dividida, anula o seu equilíbrio psíquico, desenvolvendo um receio paranóico de ver-se abandonada, substituída.»
Mais aqui. No blog da Claudia Sousa Dias.

|



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?