segunda-feira, novembro 21, 2005
Aveiro by night...
E disse-lhes: por favor, não vão já embora! Ainda tenho muito para vos ouvir. Gostava de saber mais sobre as vossas palavras. E, já agora, sobre o que me disse o vosso olhar e as vossas mãos.
Não o disse em voz alta. Por isso eles não me ouviram.
Luna, a guerreira pós-moderna, cor de chocolate, levantou-se. E eu quase lhe pedi para ir com ela. Quase. Para conversarmos, viagem fora e eu lhe poder perguntar, sem que ninguém mais ouvisse, qual a marca do chocolate que põe na pele e lhe confere aquele efeito crunch.
Teria feito todas as viagens, com cada um que deixou o Navio mais cedo.
Fiz outras. Ali, à volta da vida. Com a divina anfitriã, a doce Claudia, a enérgica Hipátia, a atenciosa Sónia e a jovem O`Sanji. Só mais tarde me apercebi que Cangonja também lá estava, no mesmo sofá vermelho. Atenta aos fios com que se tecem tertúlias.
Desculpa! Às vezes sou tão pitosga.
A noite estava clara. Chovia vagamente. Podíamos ver gaivotas. Se quiséssemos. Por momentos quis ser o Ivo. Ele pode ir embora muito acompanhado. Quase todos sairam com ele! O ikibuku, o Lino Centelha, o Prólogo, o Quaise, Sísifo. Todos se levantaram como o Ivo. Quase o atropelavam. Iam todos para Lisboa, ou não. Não perguntei. Tantos, que fiquei sem saber de quem era aquele sorriso. Com eles, saíram, ainda, Fausta, a bem humorada da Fausta e, também, as Palavras em Linha. Às Palavras em Linha, disse-lhe tão baixo, que não pôde ouvir: és o decalque das tuas palavras. Em linha ou desalinhadas, são como luz, no cairel rendado da noite.
O Manel também saiu. É tão parecido com o blog! O blog do Manuel é um Senhor.
Com ele, saiu também o Finúrias. O Finúrias apenas se parece vagamente com o que escreve. Às vezes. Achei-o muito mais parecido com os seus registos fotográficos.
Com o Pelo Urso, também não falei. Mas imaginei-o sentado à volta da fogueira. A Didas e o Japinho, estavam lá. Iguais a si mesmo. Como da outra vez que lhes vi o rosto. A Lilly Rose…bem, a Lilly é a sensusibilidade em pessoa. Não, não é um erro. É só a tentativa de criar uma osmose entre o sensual e o sensível. Porque ela é assim.
O Navio. O Navio é de espelhos. às vezes acontece de nos mirarmos nos livros e de nos vermos reflectidos, ou dentro deles. Ou no miolo, ou na lombada. Na capa, também. Às vezes acontece. Ao Ivar não disse muitas vezes que gosto imenso do poema Palestina. Mas é verdade. Todos gostam. Todos gostamos.
Entramos num Navio flutuante. Com uma mulher ao leme. Uma mulher que pontua as palavras com gestos cuidados. Às vezes acontece. Noite dentro. Viagem fora. Por causa de um Escritor Famoso a quem a bela diva deu ouvidos. E nós também.
Quis dizer-lhes: por favor, não vão já embora! Ainda tenho muito para vos ouvir. Gostava de saber mais sobre as vossas palavras. E, já agora, sobre o que me disse o vosso olhar e as vossas mãos.
Obrigada a todos.
Não o disse em voz alta. Por isso eles não me ouviram.
Luna, a guerreira pós-moderna, cor de chocolate, levantou-se. E eu quase lhe pedi para ir com ela. Quase. Para conversarmos, viagem fora e eu lhe poder perguntar, sem que ninguém mais ouvisse, qual a marca do chocolate que põe na pele e lhe confere aquele efeito crunch.
Teria feito todas as viagens, com cada um que deixou o Navio mais cedo.
Fiz outras. Ali, à volta da vida. Com a divina anfitriã, a doce Claudia, a enérgica Hipátia, a atenciosa Sónia e a jovem O`Sanji. Só mais tarde me apercebi que Cangonja também lá estava, no mesmo sofá vermelho. Atenta aos fios com que se tecem tertúlias.
Desculpa! Às vezes sou tão pitosga.
A noite estava clara. Chovia vagamente. Podíamos ver gaivotas. Se quiséssemos. Por momentos quis ser o Ivo. Ele pode ir embora muito acompanhado. Quase todos sairam com ele! O ikibuku, o Lino Centelha, o Prólogo, o Quaise, Sísifo. Todos se levantaram como o Ivo. Quase o atropelavam. Iam todos para Lisboa, ou não. Não perguntei. Tantos, que fiquei sem saber de quem era aquele sorriso. Com eles, saíram, ainda, Fausta, a bem humorada da Fausta e, também, as Palavras em Linha. Às Palavras em Linha, disse-lhe tão baixo, que não pôde ouvir: és o decalque das tuas palavras. Em linha ou desalinhadas, são como luz, no cairel rendado da noite.
O Manel também saiu. É tão parecido com o blog! O blog do Manuel é um Senhor.
Com ele, saiu também o Finúrias. O Finúrias apenas se parece vagamente com o que escreve. Às vezes. Achei-o muito mais parecido com os seus registos fotográficos.
Com o Pelo Urso, também não falei. Mas imaginei-o sentado à volta da fogueira. A Didas e o Japinho, estavam lá. Iguais a si mesmo. Como da outra vez que lhes vi o rosto. A Lilly Rose…bem, a Lilly é a sensusibilidade em pessoa. Não, não é um erro. É só a tentativa de criar uma osmose entre o sensual e o sensível. Porque ela é assim.
O Navio. O Navio é de espelhos. às vezes acontece de nos mirarmos nos livros e de nos vermos reflectidos, ou dentro deles. Ou no miolo, ou na lombada. Na capa, também. Às vezes acontece. Ao Ivar não disse muitas vezes que gosto imenso do poema Palestina. Mas é verdade. Todos gostam. Todos gostamos.
Entramos num Navio flutuante. Com uma mulher ao leme. Uma mulher que pontua as palavras com gestos cuidados. Às vezes acontece. Noite dentro. Viagem fora. Por causa de um Escritor Famoso a quem a bela diva deu ouvidos. E nós também.
Quis dizer-lhes: por favor, não vão já embora! Ainda tenho muito para vos ouvir. Gostava de saber mais sobre as vossas palavras. E, já agora, sobre o que me disse o vosso olhar e as vossas mãos.
Obrigada a todos.