quarta-feira, julho 27, 2005
Um comentário transformado em post
Acho que este comentário deixado por 1 Matola (fica aqui o link e um pedido de esclarecimento sobre a origem do nome - embora eu tenha uma ideia ou duas sobre a sua origem) merece ser transformado em post. Limito-me a acrescentar um comentário da minha lavra: A economia está a para a verdadeira ciência assim como a astrologia está para a astronomia. Ou como a masturbação está para o sexo.
Em tempo de vacas magras que eles próprios ajudaram a criar e a manter, mesmo que apenas com o seu silêncio cúmplice, os economistas estão na moda e o povão, sedento de bons augúrios, escuta-os atentamente, procurando vislumbrar a lamparina do fundo do túnel.
Como todos sabemos os economistas pertencem à classe privilegiada daqueles que enriquecem explicando aos outros porque é que são pobres e Galbraith dividiu-os, de acordo com as suas previsões, em dois tipos: Os que não sabem e os que não sabem que não sabem.
Nos últimos tempos tem sido um corrupio de economistas a “prever” o nosso futuro a preconizar medidas, a julgar as acções do governo etc. etc.. Todos eles economistas de elevada craveira, doutorados nas mais brilhantes universidades com teses de reconhecido mérito, professores de renome internacional, enfim a nata intelectual lusitana (alguns até citam Cervantes) e salvo honrosas excepções (ex-)ministros, (ex-)secretários de Estado ou (ex)qualquer coisa sonante – Banco de Portugal, CMVM, etc. cargos que esporadicamente desempenharam e que os fizeram descer das torres de marfim onde habitualmente moram, para debitar à centésima (o que prova que têm sentido de humor) os previsíveis valores da inflação, défice ou desemprego.
Para mim que sou matola fica a pergunta:
Então se são assim tão bons e sabem tanto e se o futuro não lhes reserva segredos, porque é que não fizeram nada que se visse quando estiveram nos lugares de decisão?
É que ao fim e ao cabo as receitas que apresentam são requentadas e, sempre, a malhar no mexilhão: A que agora está em voga (do défice) é:
Pelo lado da receita: impostos, taxas, coimas –(para os outros)- etc.
Pelo lado da despesa: congelamento de salários, despedimentos -(dos outros)- etc.
Investimentos: análise do custo benefício (mais estudos – a pagar- para os economistas).
Estou em crer que ainda vão criar uma associação e vão passar a andar juntos. E nessa altura passarão a ser uma força mais temido do que a força militar dos EUA. De facto é incalculável a destruição que um grupo de economistas, de mãos nuas, pode causar num país, especialmente aqueles que tem mãos invisíveis.
Felizmente que a maior parte das reuniões desses reputados economistas é nos lares de terceira idade, uma vez que a maior parte deles conseguiu já a sua reformazita, a o fim de uma longa e abnegada vida de trabalho de meia dúzia de anos “ao serviço público”.
E Rui se entre os velhinhos tiveres dificuldades em diferenciar aqueles que sofrem de Alzheimer dos economistas lembra-te sempre que os economistas são os que têm a calculadora debaixo do braço.
Em tempo de vacas magras que eles próprios ajudaram a criar e a manter, mesmo que apenas com o seu silêncio cúmplice, os economistas estão na moda e o povão, sedento de bons augúrios, escuta-os atentamente, procurando vislumbrar a lamparina do fundo do túnel.
Como todos sabemos os economistas pertencem à classe privilegiada daqueles que enriquecem explicando aos outros porque é que são pobres e Galbraith dividiu-os, de acordo com as suas previsões, em dois tipos: Os que não sabem e os que não sabem que não sabem.
Nos últimos tempos tem sido um corrupio de economistas a “prever” o nosso futuro a preconizar medidas, a julgar as acções do governo etc. etc.. Todos eles economistas de elevada craveira, doutorados nas mais brilhantes universidades com teses de reconhecido mérito, professores de renome internacional, enfim a nata intelectual lusitana (alguns até citam Cervantes) e salvo honrosas excepções (ex-)ministros, (ex-)secretários de Estado ou (ex)qualquer coisa sonante – Banco de Portugal, CMVM, etc. cargos que esporadicamente desempenharam e que os fizeram descer das torres de marfim onde habitualmente moram, para debitar à centésima (o que prova que têm sentido de humor) os previsíveis valores da inflação, défice ou desemprego.
Para mim que sou matola fica a pergunta:
Então se são assim tão bons e sabem tanto e se o futuro não lhes reserva segredos, porque é que não fizeram nada que se visse quando estiveram nos lugares de decisão?
É que ao fim e ao cabo as receitas que apresentam são requentadas e, sempre, a malhar no mexilhão: A que agora está em voga (do défice) é:
Pelo lado da receita: impostos, taxas, coimas –(para os outros)- etc.
Pelo lado da despesa: congelamento de salários, despedimentos -(dos outros)- etc.
Investimentos: análise do custo benefício (mais estudos – a pagar- para os economistas).
Estou em crer que ainda vão criar uma associação e vão passar a andar juntos. E nessa altura passarão a ser uma força mais temido do que a força militar dos EUA. De facto é incalculável a destruição que um grupo de economistas, de mãos nuas, pode causar num país, especialmente aqueles que tem mãos invisíveis.
Felizmente que a maior parte das reuniões desses reputados economistas é nos lares de terceira idade, uma vez que a maior parte deles conseguiu já a sua reformazita, a o fim de uma longa e abnegada vida de trabalho de meia dúzia de anos “ao serviço público”.
E Rui se entre os velhinhos tiveres dificuldades em diferenciar aqueles que sofrem de Alzheimer dos economistas lembra-te sempre que os economistas são os que têm a calculadora debaixo do braço.