terça-feira, junho 21, 2005
para assinalar o solstício de Verão...
(...)
Sou um filho do sol e do mar
mas também escuto a maresia do silêncio
(...)
Neste momento estou silenciosamente nu
E dir-se-ia que vejo as pupilas do mundo
as coisas limpas e novas no seu alvor de espuma
De súbito ouço-te cantar ou rir
(...)
e através da luz das sombras e da argila
celebro o solar aroma da vida
António Ramos Rosa, in O teu Rosto, pag.17
Sou um filho do sol e do mar
mas também escuto a maresia do silêncio
(...)
Neste momento estou silenciosamente nu
E dir-se-ia que vejo as pupilas do mundo
as coisas limpas e novas no seu alvor de espuma
De súbito ouço-te cantar ou rir
(...)
e através da luz das sombras e da argila
celebro o solar aroma da vida
António Ramos Rosa, in O teu Rosto, pag.17