sexta-feira, abril 29, 2005

 

CONTRA-INFORMAÇÃO

O Contra-Informação entra no décimo ano da história do humor em Portugal. E bem. Como refere o DN, num País onde o humor televisivo só tem audiências se for brejeiro ou popularucho, apetece sorrir qunado nos confrontamos com o sucesso do Contra-Informação. O programa é já uma referência no imaginário de todos nós O Tonecas, o Compaio, o Acabado Silva, o Furão Barroso, o Santana Flopes, o Tortas e tantos outros são hoje figuras que ultrapassam as fronteiras do próprio boneco. Basta, aliás, sair de Lisboa e ir ao Portugal profundo para perceber como os políticos ganharam rosto e se humanizaram. Nos seus tiques, nas suas forças e fraquezas. De resto, o Contra-Informação terá feito mais pela liberdade de imprensa do que anos de discursos inflamados e tiradas bafientas de uma classe politica cinzenta e sem ponta de graça. No espaço de quase uma década, o principal mérito do Contra-Informação foi, precisamente, ensinar a classe política a rir de si própria. E que, pasme-se, afinal também pode ser gozada. O Zé-Povinho agradece…

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