segunda-feira, março 28, 2005
Marcelo a banhos
De Marcelo Rebelo de Sousa já se disse tudo. Ou quase tudo. Já não há uma alma neste país que desconheça que o professor de Direito só dorme 15 minutos por noite, escreve no quadro com as duas mão ao mesmo tempo, devora dois livros e picos por dia e que liga de madrugada aos mais altos dirigentes do país para colher dados sobre os assuntos que comenta aos domingos na RTP. Lançar-se ao rio Tejo e andar por Lisboa a recolher caixotes de lixo foram gestos que não levaram o professor à presidência da câmara da capital mas que ajudaram a construir uma reputação. Uma reputação de homem sem sono, infatigável, capaz de produzir dois pareceres jurídico na hora de almoço e de dizer e fazer coisas que deixam os Gomes da Silva deste mundo com os cabelos em pé.
Como foi possível comprovar numa edição recente do Diário de Coimbra, Marcelo é o primeiro a contribuir para a lenda. Atente-se no primeiro parágrafo do texto de opinião que escreveu para o diário: Parece mentira, mas não é. Saía eu do meu banho no mar diário – sempre à hora do almoço, entre aulas de manhã e aulas à tarde, salvo ao fim-de-semana, em que separa uma boa corrida e um frugal almoço –, eis senão quando deparo com o querido amigo Adriano Lucas, num dos seus passeios domingueiros ao longo do paredão. E pronto. Ficámos todos esclarecidos sobre os hábitos balneares do professor, que enfrenta as águas sem arrepios faça sol ou faça chuva. E sem mesmo vestir o roupão, redigiu logo ali na praia uma longa prosa contra a co-incineração. Homens assim não existem. Mas não existem mesmo.
Como foi possível comprovar numa edição recente do Diário de Coimbra, Marcelo é o primeiro a contribuir para a lenda. Atente-se no primeiro parágrafo do texto de opinião que escreveu para o diário: Parece mentira, mas não é. Saía eu do meu banho no mar diário – sempre à hora do almoço, entre aulas de manhã e aulas à tarde, salvo ao fim-de-semana, em que separa uma boa corrida e um frugal almoço –, eis senão quando deparo com o querido amigo Adriano Lucas, num dos seus passeios domingueiros ao longo do paredão. E pronto. Ficámos todos esclarecidos sobre os hábitos balneares do professor, que enfrenta as águas sem arrepios faça sol ou faça chuva. E sem mesmo vestir o roupão, redigiu logo ali na praia uma longa prosa contra a co-incineração. Homens assim não existem. Mas não existem mesmo.