sexta-feira, fevereiro 25, 2005
Uma aula de Body combat!
Estou muito, mas muito longe de ser uma nikewomen. Mais longe, ainda, de ser uma Maria Sharapova. Mas tenho feito exercício físico.
Ontem, acidentalmente, fui parar a uma aula de body combat (BC). A primeira e, provavelmente, a última da minha vida.
O BC permite aliviar a tensão, descarregar a raiva, eliminar o stress. Dizem. Combina movimentos de várias artes marciais numa rotina energética e altamente motivante. Escrevem.
Alinhados, numa sala bastante ampla, ouviamos as preliminares instruções do monitor. Entusiasmadissímo. Ainda pensei sair. Mas não fui a tempo. A música, muito nítida, soltou-se de uma aparelhagem cintilante, as indicações saiam ao ritmo da batida apressada. Só faltava alinhar os movimentos físicos, naquela pauta humana, activa e vigorosa. Os experientes davam, consonantes, murros para a direita, murros para a esquerda, murros em frente. Saltavamos, ritmados. «Cotovelos alinhados pela cintura... e agora?, perguntava o monitor, para responder de seguida: um..., dois..., três.... E a este ritmo desferiamos socos contra o vazio...contra o stress, contra o dia de trabalho, contra a tensão acumulada, gritava ele, incitando-nos a socos mais seguros, mais convictos. Foi aqui, nesta parte que, para me manter ali, tive de encarnar o papel de uma guerreira pós-moderna a lutar contra os problemas do mundo: a poluição, o buraco do ozono, a injustiça social etc, etc. Os meus não me chegavam para tal esforço cénico e físico, claro.
Na hora de entoar as palavras de ordem, a que o monitor nos incitava, um "oh" uníssono e tribal, saí da sala, num ápice, completamente estafada. Caí na piscina. Na água - de facto é o meu elemento - e nadei calmamente. Lutar contra moinhos de vento é, aparentemente, mais fácil. Pode-se fazê-lo na piscina ou no sofá. Em silêncio.
Ontem, acidentalmente, fui parar a uma aula de body combat (BC). A primeira e, provavelmente, a última da minha vida.
O BC permite aliviar a tensão, descarregar a raiva, eliminar o stress. Dizem. Combina movimentos de várias artes marciais numa rotina energética e altamente motivante. Escrevem.
Alinhados, numa sala bastante ampla, ouviamos as preliminares instruções do monitor. Entusiasmadissímo. Ainda pensei sair. Mas não fui a tempo. A música, muito nítida, soltou-se de uma aparelhagem cintilante, as indicações saiam ao ritmo da batida apressada. Só faltava alinhar os movimentos físicos, naquela pauta humana, activa e vigorosa. Os experientes davam, consonantes, murros para a direita, murros para a esquerda, murros em frente. Saltavamos, ritmados. «Cotovelos alinhados pela cintura... e agora?, perguntava o monitor, para responder de seguida: um..., dois..., três.... E a este ritmo desferiamos socos contra o vazio...contra o stress, contra o dia de trabalho, contra a tensão acumulada, gritava ele, incitando-nos a socos mais seguros, mais convictos. Foi aqui, nesta parte que, para me manter ali, tive de encarnar o papel de uma guerreira pós-moderna a lutar contra os problemas do mundo: a poluição, o buraco do ozono, a injustiça social etc, etc. Os meus não me chegavam para tal esforço cénico e físico, claro.
Na hora de entoar as palavras de ordem, a que o monitor nos incitava, um "oh" uníssono e tribal, saí da sala, num ápice, completamente estafada. Caí na piscina. Na água - de facto é o meu elemento - e nadei calmamente. Lutar contra moinhos de vento é, aparentemente, mais fácil. Pode-se fazê-lo na piscina ou no sofá. Em silêncio.