quarta-feira, fevereiro 23, 2005

 

O elogio do ócio...o do amor fica para depois

Agostinho da Silva defende que o Homem não nasceu para trabalhar. Na sua obra deixou o elogio do ócio, onde refere: «Mas é preciso nitidamente não fazer nada, não é abandonar-se ao não fazer nada, é não querer fazer mesmo nada! Ter a profissão de não querer fazer nada».
Agostinho da Silva refere-se, ainda, à alegria de um homem que, por acaso, encontrou na rua e que nunca tinha trabalhado na vida! «A alegria, a alegria do sujeito...tinha-se reformado desde que tinha nascido, que era o que todos nós deviamos fazer, estar sempre reformados à nascença», escreve o Professor, defendendo: «Não trabalhe nunca, por favor esteja sempre ocupado».
Na impossibilidade de não poder deixar de trabalhar, mantenho-me ocupada! E é para mim uma honra escrever neste blog que me diverte, que me ensina, que me informa. Obrigada pelo convite, Rui! Tentarei estar à altura de toda a equipa.

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