sexta-feira, fevereiro 25, 2005

 

Depois do ócio...o elogio do amor

Dizem-me que, em Portugal, a última vez que o livro deu à estampa foi há 20 anos! Eu li-o há sensivelmente onze. Numa tarde, em Lisboa.
Agora regressou como todas as coisas boas que regressam. Sem eu contar.
Chegou-me num envelope almofadado. A Teresa, esteve no Brasil, e lembrou-se do livro de que eu lhe tinha falado e de mim. Foi uma felicidade.
Na contra-capa diz assim: «O impossível é sempre mais sedutor que o possível. Depois que nossos valores já estão relativamente definidos, e a rotina, por mais tortuosa que seja, já triturou nossa semeadura inicial de ilusões, começamos a fantasiar as utupias.
Poder voltar, refazer ou atar os nós das pontas soltas de nossos objetivos, talvez anulasse os nossos medos e insatisfações.
E que espaço ocupariam o amor e o dever neste eterno retornar? Seríamos salvos pelo amor? Morreríamos pelo dever? Ora! Mas não é o dever uma forma altruísta de amor?».
Chama-se - OS DADOS ESTÃO LANÇADOS - e é do Jean-Paul Satre. É da Papirus Editora.
E é um dos livros da minha vida. Seguramente.

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