terça-feira, janeiro 18, 2005
A moral do caracol
Nair Barreto, para quem não sabe, é a presidente interina da Câmara Municipal de Águeda. Chegou ao cargo por acaso. O presidente eleito, o social-democrata Castro Azevedo, viu o seu nome envolvido no caso de corrupção quem tem como principal arguido o deputado Cruz Silva, e por isso está com o mandato suspenso, a aguardar julgamento. Elói Correia, o número dois do executivo, renunciou invocando motivos pessoais. E Nair Correia avançou para assumir a presidência da câmara. Durante muito tempo não se deu sequer por ela. Mas, esta semana, Nair Barreto tomou uma decisão que tornou impossível continuar a ignorá-la, ao contratar o filho para o cargo de adjunto. Exactamente: o filho. De nada valeram os protestos da oposição, nem o embaraço público do PSD local.
Não vale a pena fazer aqui muitos comentários sobre a atitude da autarca, porque seria chover no molhado. Mas é do mais elementar serviço público colocar online (com a devida vénia ao site Notícias de Aveiro, gerido pelo jornalista Júlio Almeida) a justificação de Nair para este acto do mais puro nepotismo. É de antologia. E revela que a autarca tem, no mínimo, uma lata imensa. Ouçam aqui, sem mais comentários.
Não vale a pena fazer aqui muitos comentários sobre a atitude da autarca, porque seria chover no molhado. Mas é do mais elementar serviço público colocar online (com a devida vénia ao site Notícias de Aveiro, gerido pelo jornalista Júlio Almeida) a justificação de Nair para este acto do mais puro nepotismo. É de antologia. E revela que a autarca tem, no mínimo, uma lata imensa. Ouçam aqui, sem mais comentários.