quinta-feira, dezembro 16, 2004
Paulo Portas à Judite
Enquanto tratava dos filhos e do resto da família não pude estar completamente atento à oportuna(?) entrevista de Paulo Portas à RTP-1, à Judite de Sousa.
1º, claro, a imagem, a preparação cuidade, o botão de punho, a camisa de cor forte e, claro, a gravata com tons a condizer com o cenário. Mais, a condizer com o cenário que estava por trás da entrevistadora! Muito bem, assim se justificam os salários dos assessores de Sua Exª. o Ministro de Estado, da Defesa E dos Assuntos do Mar.
2º, algum do conteúdo, ou melhor, da ausência de interpelação à demagogia contínua de Paulo Portas:
a)- diz que, no preciso momento em que começa a retoma económica, o Presidente da República dissolve a AR, "esquecendo-se" a jornalista de questioná-lo dizendo que há meses que Durão Barroso e seus ministros - entre os quais o próprio PP- já falavam na retoma à porta...
b)- Paulo Portas diz que a legislatura é de quatro anos, que não, nunca, abandonaria o mandato e a jornalista, GRAVEMENTE, "esquece-se" de recordar-lhe que se alguém abandonou o barco foi o Primeiro-Ministro "eleito", Durão Barroso, parceiro de coligação, líder do partido mais votado, etc....;
c)- Paulo Portas queixa-se que não pode haver "críticos" (do PSD), falta de disciplina,, etc... e a ex-colega jornalista "esquece-se de lhe recordar que ele próprio, jornalista, director de jornal não se esquecia de criticar, de exigir demissões (mesmo que a meio dos mandatos...), etc.. etc...
PV
P.S.: Não queria extrapolar, mas tendo em conta que a referida jornalista, apesar de um passado comunista, vive há anos e casou há pouco (segundo as colunas sociais) com um destacado dirigente do PSD, Fernando Seara (salvo erro membro da recém-eleita Comissão Política do PSD), a entrevista não correu muito bem para ela (como correu a semana anterior a de Jerónimo de Sousa, do PCP), mas correu bem para PP.
1º, claro, a imagem, a preparação cuidade, o botão de punho, a camisa de cor forte e, claro, a gravata com tons a condizer com o cenário. Mais, a condizer com o cenário que estava por trás da entrevistadora! Muito bem, assim se justificam os salários dos assessores de Sua Exª. o Ministro de Estado, da Defesa E dos Assuntos do Mar.
2º, algum do conteúdo, ou melhor, da ausência de interpelação à demagogia contínua de Paulo Portas:
a)- diz que, no preciso momento em que começa a retoma económica, o Presidente da República dissolve a AR, "esquecendo-se" a jornalista de questioná-lo dizendo que há meses que Durão Barroso e seus ministros - entre os quais o próprio PP- já falavam na retoma à porta...
b)- Paulo Portas diz que a legislatura é de quatro anos, que não, nunca, abandonaria o mandato e a jornalista, GRAVEMENTE, "esquece-se" de recordar-lhe que se alguém abandonou o barco foi o Primeiro-Ministro "eleito", Durão Barroso, parceiro de coligação, líder do partido mais votado, etc....;
c)- Paulo Portas queixa-se que não pode haver "críticos" (do PSD), falta de disciplina,, etc... e a ex-colega jornalista "esquece-se de lhe recordar que ele próprio, jornalista, director de jornal não se esquecia de criticar, de exigir demissões (mesmo que a meio dos mandatos...), etc.. etc...
PV
P.S.: Não queria extrapolar, mas tendo em conta que a referida jornalista, apesar de um passado comunista, vive há anos e casou há pouco (segundo as colunas sociais) com um destacado dirigente do PSD, Fernando Seara (salvo erro membro da recém-eleita Comissão Política do PSD), a entrevista não correu muito bem para ela (como correu a semana anterior a de Jerónimo de Sousa, do PCP), mas correu bem para PP.