sábado, dezembro 25, 2004

 

NATAL É O NATAL

Do meu querido amigo José Duarte, deixo aqui um poema dos velhos tempos do Pão com Manteiga, com mais de vinte anos.


O Natal no centro comercial em decúbito dorsal.
O Natal colegial é ilegal, é sobrenatural.
O Natal no Bombarral e a porta da farmácia Barral
O Natal dum casal na presença do Cunhal.
O Natal no Faial, capital do Funchal.
O Natal de missa e a ceia no Ginjal.
O Natal, o vil metal e o triplo salto mortal.
O Natal fiscal mais o Quental a ler um texto papal.
O Natal liceal no Marquês de Pombal.
O Natal com um pardal e um pedal. Fundamental.
O Natal etc. e tal.
O Natal por Arrabal e um general já marechal.
O Natal da Vitória Principal não é em Vila Real.
O Natal do Freitas, do Amaral e da pia. A baptismal.
O Natal sensual e 22 de tensão arterial.
O Natal em diagonal, táctica do Sporting Clube de Portugal.
O Natal por edital e um banal enxoval… feudal.
O Natal da Compal extracção dum queixal.
O Natal constitucional passa pela revisão mensual.
O Natal de Álvares Cabral, bem bonito, por sinal.
O Natal oficial foi num curral. Muito formal.
O Natal tal e qual.
O Natal do queijo Rabaçal e da menina do Sardoal.
O Natal normal, embora oval, e 1000 de código postal.
O Natal, o adolescente Pascoal e o jejum pascal.
O Natal sensacional usa avental. Dois tremoços e uma imperial.
O Natal experimental é consoante a vogal.
O Natal paroquial. Está lá ? É da Sé Patriarcal ?
O Natal no Senegal e o Bocage em Setúbal.
O Natal oriental distingue-se do ocidental por 2 vírgula tal.
O Natal é o Natal. Se não for a bem vai a mal.

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