sexta-feira, novembro 12, 2004

 
O HUMOR SALVA

Alguns dos exclusivos do Inimigo Público no PÚBLICO de hoje:

Gigantone de Pacheco Pereira
imolado na abertura do Congresso do PSD
Os congressistas têm à sua disposição um divertido
conjunto de actividades que arranca em grande: um
gigantone de Pacheco Pereira de olhos amarelos, pele
vermelha, cornos, cauda e tridente vai ser crucifi cado, estrangulado,
desmembrado e imolado pelo fogo no parque infantil.
No exterior do pavilhão municipal, está montado o circo com a
barraca de tiros a bonecos peludos e azuis de Marques Mendes
desde a década de 70 até hoje, “A Tenda do Fim da Contenção
Orçamental”, onde uma prima em 6.º grau de Ferreira Leite
vai ser serrada ao meio, e a incrível sósia de Leonor Beleza,
mas com barbas e sem familiares com cadastro, que lê o futuro
na franja de José Luís Arnaut e prevê muitas coisas boas.
Também vai ser possível atirar facas a fotos de corpo inteiro de
Cavaco Silva, Balsemão e Santana. Quem levar menos facadas
será o candidato presidencial do partido. . MB

Santana vai fazer rodagem de
carro novo e vem de Cessna
Santana Lopes quer dar uma pequena nota simbólica
à sua participação no congresso: vai a
Barcelos ao volante de um carro novo e regressa
num avião Cessna a Lisboa. O primeiro-ministro cola-se
deste modo à iconografi a dos dois líderes históricos
do partido, Cavaco e Sá Carneiro, que por motivos
diferentes viram as suas vidas políticas condicionadas
por opções de transporte. No século passado, Cavaco
foi à Figueira da Foz fazer a rodagem de um carro
novo e originou dez anos de poder; Sá Carneiro foi a
Camarate num Cessna e originou 20 comissões parlamentares
de inquérito. O IP sabe que Santana, na
verdade, não vai levantar voo na aeronave: entra, tira
umas fotografi as e volta a sair. “É meramente simbólico.
Faz de conta que viajo no Cessna, assim como faz
de conta que sou o Sá Carneiro”. . MB

Bloco vai lançar
manifesto “Eu
Hei-de Amandar
uma Pedra” …

O novíssimo romance de António
Lobo Antunes, “Eu Hei-de Amar
uma Pedra”, está a gerar uma
onda de livros com títulos muito
parecidos. José Castelo Branco já
anunciou que a obra que anda a
escrever há uns meses abordará
a temática do comércio de
diamantes e chamar-se-á, afinal,
“Eu Hei-de Traficar uma Pedra”.
José Capucho, de 14 anos, recéminscrito
na Escola Secundária
Emílio Freixo, vai editar, pela
Associação de Estudantes, a novela
“Eu Hei-de Apanhar uma Pedra”.
E a direcção do Bloco de Esquerda
tem estado a finalizar o manifesto
“Eu Hei-de Amandar uma Pedra”,
sobre a participação dos seus
militantes na próxima Intifada.
Recorde-se que o título do anterior
romance do escritor, “Boa Tarde
às Coisas Aqui em Baixo”, já havia
dado nome a uma sex-shop do
Conde Redondo. MM

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