sábado, outubro 23, 2004
Aprendizes de feiticeiro
Eu sei que já vou tarde, mas não resisto a deixar aqui uma chamada de atenção para o extraordinário texto da não menos extraordinária Inês Dentinho (apresentada pomposamente como "assessora política do primeiro-ministro") no DN de ontem. O INIMIGO PÚBLICO devia apresentar uma queixa por concorrência desleal. O texto é tão delirante que se torna extremamente divertido. Ora vejam só:
Caríssimo leitor,
Se ler este texto, faça--o até à última linha.
Verá que a única surpresa está no final. Verá que um bom arquivo empresta coerência à memória colectiva. Verá que há uma constante na vida de quem escreve, um propósito fixo de quem cuida em copiar o predicado e complemento directo de cada oração, independentemente do sujeito.
Se a realidade dificilmente se repete, porque se decalca assim a opinião?
Eu sei que já vou tarde, mas não resisto a deixar aqui uma chamada de atenção para o extraordinário texto da não menos extraordinária Inês Dentinho (apresentada pomposamente como "assessora política do primeiro-ministro") no DN de ontem. O INIMIGO PÚBLICO devia apresentar uma queixa por concorrência desleal. O texto é tão delirante que se torna extremamente divertido. Ora vejam só:
Caríssimo leitor,
Se ler este texto, faça--o até à última linha.
Verá que a única surpresa está no final. Verá que um bom arquivo empresta coerência à memória colectiva. Verá que há uma constante na vida de quem escreve, um propósito fixo de quem cuida em copiar o predicado e complemento directo de cada oração, independentemente do sujeito.
Se a realidade dificilmente se repete, porque se decalca assim a opinião?
