quarta-feira, julho 28, 2004
Desculpem lá, mas não resisto a transcrever na íntegra esta notícia do Publico online. É estranho, mas eu cá tenho as minhas razões...
Resultado líquido é o dobro do esperado
Sonaecom apresenta lucro no primeiro semestre
Lusa
A Sonaecom terminou o semestre com lucro pela primeira vez na sua história, com um resultado líquido de 6,15 milhões de euros, quase o dobro dos 3,3 milhões de euros esperados pelos analistas.
O resultado foi impulsionado pelo desempenho de "todas as empresas do grupo, com excepção do Clix, que geraram resultados operacionais positivos", disse hoje à agência Lusa o administrador financeiro da Sonaecom, Chris Lawrie.
No primeiro semestre do ano passado, a Sonaecom registou prejuízos de 11 milhões de euros.
O aumento das receitas das operadoras Optimus e Novis e a recuperação do sector publicitário e das vendas de produtos associados ao jornal PÚBLICO foram as principais contribuições para a inversão dos prejuízos no semestre, acrescentou o responsável.
As receitas subiram nove por cento, para 428,9 milhões de euros, acima da média das estimativas dos analistas contactados pela Lusa, que apontavam, em média, para 424,1 milhões de euros.
O resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações (EBITDA) melhorou 53 por cento para 97,7 milhões de euros, contra os 91,2 milhões de euros estimados pelos analistas.
O desempenho das empresas da Sonaecom no segundo trimestre contribuiu para o resultado líquido semestral do grupo.
No período, a empresa registou um lucro de 5,9 milhões de euros, contra prejuízos de quatro milhões no segundo trimestre de 2003.
De acordo com o administrador financeiro, "o segundo trimestre é sempre bom, devido à sazonalidade".
A realização do Euro 2004, que teve início a 12 de Junho, teve um impacto positivo nas receitas da Optimus, através das chamadas de "roaming".
"O Euro 2004 teve um impacto positivo nos resultados da Optimus", mas mesmo sem o evento desportivo, a operadora teria crescido, sublinhou Chris Lawrie.
No segundo trimestre, as receitas de "roaming" da operadora de telecomunicações móveis cresceram 54 por cento, com o Euro 2004 a representar 3,5 milhões de euros, refere a Sonaecom.
As receitas de serviços cresceram oito por cento no trimestre para 151 milhões de euros, com os dados (envio de mensagens e imagens através do telemóve) a representarem 9,3 por cento do total.
Entre Abril e Junho, o volume de negócios do jornal PÚBLICO cresceu 28 por cento para 16,5 milhões de euros, enquanto as receitas da operadora de comunicações fixas Novis subiram 24 por cento para 46,78 milhões de euros.
Os títulos da Sonaecom encerraram hoje, na Euronext Lisboa, em alta de 1,25 por cento, para 3,23 euros.
Sonaecom reclama regulação eficaz no mercado
O administrador financeiro da Sonaecom diz que a empresa poderá fechar este ano com lucro caso haja uma regulação eficaz no mercado que permita aumentar a concorrência.
O objectivo da Sonaecom era "ter um ano inteiro de resultados líquidos positivos em 2005", acrescentou.
"A capacidade da Sonaecom continuar a crescer depende de um retorno da área da regulação", sublinhou Chris Lawrie.
Optimus, Novis e fornecedor de serviços de acesso à Internet Clix são "três negócios que estão sujeitos à regulação", explicou o administrador financeiro.
No primeiro semestre "não houve desenvolvimentos relevantes em matéria de regulação no mercado fixo", com a Portugal Telecom (PT) a propor uma oferta grossista ADSL [acesso à Internet em alta velocidade através da linha telefónica] "ainda mais penalizadora para os novos operadores", refere a Sonaecom, em comunicado.
"Dados os obstáculos de cariz técnico e económico criados pela oferta, os operadores alternativos continuam fora do mercado face à impossibilidade de desenvolver ofertas de banda larga ADSL que sejam competitivas e economicamente viáveis", sublinha.
O Clix suspendeu, em 2003, as novas ofertas de banda larga, mantendo apenas os clientes que já tinha.
Em Fevereiro, a empresa anunciou o lançamento, na segunda metade deste ano, de uma ligação à Internet em banda larga utilizando a tecnologia UMTS (terceira geração móvel) em colaboração com a Optimus, operadora de telefonia móvel do grupo, como alternativa à rede PT.
A concorrente IOL, fornecedora de serviços de Internet da Media Capital Telecomunicações, anunciou hoje o abandono completo do negócio de banda larga, alegando falta de condições de concorrência.
Ao mesmo tempo, a Sonaecom diz que continua a aguardar a decisão da Autoridade da Concorrência relativa ao processo de abuso de posição dominante por parte da PT, accionado pela holding.
Na rede fixa, a Sonaecom queixa-se do custo que a Novis tem de pagar à PT, por cliente, por usar a sua rede "longe das práticas europeias".
Finalmente, a empresa do grupo Sonae refere a "expectativa de uma descida" das tarifas de interligação (preço que uma operadora paga cada vez que um cliente seu faz uma chamada para outra operadora) fixo-móvel e móvel-móvel.
Ao contrário das suas concorrentes, a Optimus tem recusado baixar as tarifas fixo-móvel enquanto não houver uma descida idêntica nas tarifas entre telemóveis.
A operadora defende uma descida gradual e "concomitante com a introdução do princípio da diferenciação do operador mais pequeno, como sucede nos demais países europeus".
Resultado líquido é o dobro do esperado
Sonaecom apresenta lucro no primeiro semestre
Lusa
A Sonaecom terminou o semestre com lucro pela primeira vez na sua história, com um resultado líquido de 6,15 milhões de euros, quase o dobro dos 3,3 milhões de euros esperados pelos analistas.
O resultado foi impulsionado pelo desempenho de "todas as empresas do grupo, com excepção do Clix, que geraram resultados operacionais positivos", disse hoje à agência Lusa o administrador financeiro da Sonaecom, Chris Lawrie.
No primeiro semestre do ano passado, a Sonaecom registou prejuízos de 11 milhões de euros.
O aumento das receitas das operadoras Optimus e Novis e a recuperação do sector publicitário e das vendas de produtos associados ao jornal PÚBLICO foram as principais contribuições para a inversão dos prejuízos no semestre, acrescentou o responsável.
As receitas subiram nove por cento, para 428,9 milhões de euros, acima da média das estimativas dos analistas contactados pela Lusa, que apontavam, em média, para 424,1 milhões de euros.
O resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações (EBITDA) melhorou 53 por cento para 97,7 milhões de euros, contra os 91,2 milhões de euros estimados pelos analistas.
O desempenho das empresas da Sonaecom no segundo trimestre contribuiu para o resultado líquido semestral do grupo.
No período, a empresa registou um lucro de 5,9 milhões de euros, contra prejuízos de quatro milhões no segundo trimestre de 2003.
De acordo com o administrador financeiro, "o segundo trimestre é sempre bom, devido à sazonalidade".
A realização do Euro 2004, que teve início a 12 de Junho, teve um impacto positivo nas receitas da Optimus, através das chamadas de "roaming".
"O Euro 2004 teve um impacto positivo nos resultados da Optimus", mas mesmo sem o evento desportivo, a operadora teria crescido, sublinhou Chris Lawrie.
No segundo trimestre, as receitas de "roaming" da operadora de telecomunicações móveis cresceram 54 por cento, com o Euro 2004 a representar 3,5 milhões de euros, refere a Sonaecom.
As receitas de serviços cresceram oito por cento no trimestre para 151 milhões de euros, com os dados (envio de mensagens e imagens através do telemóve) a representarem 9,3 por cento do total.
Entre Abril e Junho, o volume de negócios do jornal PÚBLICO cresceu 28 por cento para 16,5 milhões de euros, enquanto as receitas da operadora de comunicações fixas Novis subiram 24 por cento para 46,78 milhões de euros.
Os títulos da Sonaecom encerraram hoje, na Euronext Lisboa, em alta de 1,25 por cento, para 3,23 euros.
Sonaecom reclama regulação eficaz no mercado
O administrador financeiro da Sonaecom diz que a empresa poderá fechar este ano com lucro caso haja uma regulação eficaz no mercado que permita aumentar a concorrência.
O objectivo da Sonaecom era "ter um ano inteiro de resultados líquidos positivos em 2005", acrescentou.
"A capacidade da Sonaecom continuar a crescer depende de um retorno da área da regulação", sublinhou Chris Lawrie.
Optimus, Novis e fornecedor de serviços de acesso à Internet Clix são "três negócios que estão sujeitos à regulação", explicou o administrador financeiro.
No primeiro semestre "não houve desenvolvimentos relevantes em matéria de regulação no mercado fixo", com a Portugal Telecom (PT) a propor uma oferta grossista ADSL [acesso à Internet em alta velocidade através da linha telefónica] "ainda mais penalizadora para os novos operadores", refere a Sonaecom, em comunicado.
"Dados os obstáculos de cariz técnico e económico criados pela oferta, os operadores alternativos continuam fora do mercado face à impossibilidade de desenvolver ofertas de banda larga ADSL que sejam competitivas e economicamente viáveis", sublinha.
O Clix suspendeu, em 2003, as novas ofertas de banda larga, mantendo apenas os clientes que já tinha.
Em Fevereiro, a empresa anunciou o lançamento, na segunda metade deste ano, de uma ligação à Internet em banda larga utilizando a tecnologia UMTS (terceira geração móvel) em colaboração com a Optimus, operadora de telefonia móvel do grupo, como alternativa à rede PT.
A concorrente IOL, fornecedora de serviços de Internet da Media Capital Telecomunicações, anunciou hoje o abandono completo do negócio de banda larga, alegando falta de condições de concorrência.
Ao mesmo tempo, a Sonaecom diz que continua a aguardar a decisão da Autoridade da Concorrência relativa ao processo de abuso de posição dominante por parte da PT, accionado pela holding.
Na rede fixa, a Sonaecom queixa-se do custo que a Novis tem de pagar à PT, por cliente, por usar a sua rede "longe das práticas europeias".
Finalmente, a empresa do grupo Sonae refere a "expectativa de uma descida" das tarifas de interligação (preço que uma operadora paga cada vez que um cliente seu faz uma chamada para outra operadora) fixo-móvel e móvel-móvel.
Ao contrário das suas concorrentes, a Optimus tem recusado baixar as tarifas fixo-móvel enquanto não houver uma descida idêntica nas tarifas entre telemóveis.
A operadora defende uma descida gradual e "concomitante com a introdução do princípio da diferenciação do operador mais pequeno, como sucede nos demais países europeus".
