domingo, março 21, 2004

 

Frio no estádio

Pois cá estou no novo Mário Duarte, para assistir ao jogo entre o Beira-Mar e o Benfica, as duas equipas do meu coração. Não faço previsões: a minha vontade era que ganhassem os dois
Sopra um vento danado de Norte, mas dá para aguentar. O estádio é muito mais bonito por dentro do que por fora. Por fora parece uma tenda de circo, por dentro é um anfiteatro confortável. Tenho pena daquelas pessoas que dizem não gostar de futebol. Perder este espectáculo de cores, o relvado verde, verde, a assistência colorida e ondulante, os dois exércitos lá em baixo à procura da glória, o barulho ensurdecedor dos adeptos que faz lembrar as ondas do mar. Há qualquer coisa de primordial, de tribal, no futebol. Este não é um pensamento original, claro, mas não deixa de ser verdadeiro.
O jogo desta noite vai servir para testar o estádio, para ver se está tudo em condições para o Euro-200. So far, so good. Acessos fáceis, parques de estacionamento em número suficiente, stewards simpáticos(as). Só o vento é que destoa. O vento e os montes de terra à volta do estádio, que, à boa maneira de Tomás Taveira, está pintado de forma berrante e tem uma entrada pelas traseiras... Alea Jacta est...(e esta hein? É o que dá ler o Astérix...)

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