terça-feira, julho 25, 2006

 

Aproveitem, rapazes!

É tempo de trazer ao de cima o Zezé Camarinha que há dentro de cada homem português, salvo seja (deixem-me bater na madeira três vezes, porra!). O texto é da LUSA.
Uma em cada quatro mulheres portuguesas gosta mais de ter relações sexuais nas férias do Verão e 27 por cento admitem ser sexualmente mais activas nesta época, revela o estudo "Summer Loving Survey" hoje divulgado. O universo do estudo, realizado pela "Organon" e pela Associação para o Planeamento da Família (APF), é constituído por 601 mulheres com idades compreendidas entre os 16 e os 34 anos, residentes em Portugal. "As pessoas sabem que há uma maior predisposição para a ocorrência de relações sexuais durante o Verão", disse Duarte Vilar, director da APF, explicando que "tem muito a ver com o descanso e a descontracção vivida pelas mulheres durante as férias". Apesar dos resultados confirmarem que "as portuguesas estão mais desinibidas", Duarte Vilar alertou as portuguesas para o uso preservativo ou outras formas de contracepção localizada, tendo em mente que nunca deverão ter relações sexuais desprotegidas.
O estudo analisou igualmente as preferências de contracepção e a predisposição para o envolvimento nesta altura do ano. Apesar de metade das inquiridas afirmar nunca ter vivido uma "one night stand", quatro por cento confirmam que já o fez sem utilizar qualquer tipo de método contraceptivo, face aos 23 por cento que revelam ter utilizado contracepção da última vez que tiveram um caso de uma noite.

segunda-feira, julho 24, 2006

 
Ai que prazer, ter um blogue onde escrever e não o fazer...

 

Reencontro

Depois de muito procurar, achei... perdido entre minhas apostilas e anotaçoes acadêmicas, engavetado há uns trocentos anos... E foi um prazer este reencontro.

" Quem menoscaba meus bens?
Desdéns.
E quem me aumenta os queixumes?
Ciúmes.
E quem me prova a paciência?
Ausência.

Assim na dor sem clemência,
nenhum remédio se alcança,
pois me matam a esperança
desdéns, ciúmes e ausência.

Quem me provoca esta dor?
O amor.
E a glória quem vem matar?
O azar.
Quem me causa o desatino?
Destino.

Assim receio e imagino
que esse mal cause o meu fim,
pois se juntam contra mim
O amor, o azar e o destino.

Quem me dará melhor sorte?
A morte.
O bem do amor, quem o alcança?
Mudança.
E seus males, quem os cura?
Loucura.
Assim, não será cordura
querer curar a paixão
quando os seus remédios são
morte, mudança e loucura. "

Apaixonante Dom Quixote e suas loucuras tão saudáveis, tão necessárias, às vezes...

sábado, julho 22, 2006

 

Responsabilização...

O Prof. Gomes Canotilho à VISÃO, livre e directo:

« (...) Bom, mas em relação a Portugal, que reformas politicas fazer?

Eu seria radical, em algumas reformas. Para já, deve haver menos pessoal político. Por exemplo, na Assembleia da República, haver menos 50 deputados: 180 em vez de 230. Com outros apoios que lhes permitam serem mais competentes, não só a legislar como a dominar os dossiês, para fiscalizar o Governo. Quanto às regiões autónomas, 60 deputados (em cada parlamento) para 300 mil habitantes, com os privilégios todos e um regime de incompatibilidades altamente questionável, é um escândalo.

Devia reduzir-se para...

No máximo, 30 deputados, na Madeira, e 40, nos Açores. Depois, nas autarquias locais, porquê tantos vereadores, em especial a tempo inteiro, e um imenso número de assessores? Há um peso incrível de classe politica, não qualificada em termos de gestão e sem um adequado sistema de responsabilização (...).»

sábado, julho 15, 2006

 

Puro Prazer...

De audição obrigatória:

Ornette Coleman: "The Shape Of Jazz to Come" [Atlantic, 1959]
Chick Corea: "Now He Sings, Now He Sobs" [Blue Note, 1968]
Dexter Gordon: "Go" [Blue Note, 1962]
Robert Johnson: "King of the Delta Blues Singers" [Columbia, 1966]
John Coltrane: "Ascension" [Impulse, 1965]
Miles Davis: "In A Silent Way" [Columbia, 1969]
Sun Ra: "Space Is the Place" [Impulse, 1972]
Duke Ellington, Charles Mingus & Max Roach: "Money Jungle" [Blue Note, 1962]
Archie Shepp: "Attica Blues" [Impulse, 1972]
Charles Mingus: "The Black Saint and the Sinner Lady" [Impulse, 1963]Dizzy Gillespie: "Afro" [Norgran, 1954]
Albert Ayler: "Spiritual Unity" [ESP-Disk, 1965]
Nina Simone: "Nina Simone and Piano!" [RCA, 1969]
Art Ensemble of Chicago: "Les Stance À Sophie" [Universal Sound, 1970]Billie Holiday: "Lady In Satin" [Columbia, 1958]
Rashied Ali & Frank Lowe: "Duo Exchange" [Survival/Knitting Factory, 1972]
Chet Baker: "The Best of Chet Baker Sings" [Pacific Jazz, 1953]
Keith Jarrett: "The Köln Concert" [ECM, 1975]Thelonious Monk: "Genius of Modern Music" [Blue Note, 1947]
Spring Heel Jack: "Live" [Thirsty Ear, 2003]

Bom fim-de-semana.

quinta-feira, julho 13, 2006

 

«Insulto...»


O fiscalista Saldanha Sanches considera "um insulto para quem tem baixos salários e paga os seus impostos" a eventual isenção de IRS dos prémios pagos aos jogadores da selecção nacional que participaram no Mundial 2006.
Em declarações à agência Lusa, Saldanha Sanches disse que a norma do Código do IRS que isenta do imposto os prémios atribuídos aos praticantes de alta competição por classificações relevantes "é escandalosa" e até "inconstitucional".
No seu entender, não tem cabimento discriminar a actuação dos desportistas, quando os profissionais de outras funções relevantes para o país pagam os impostos devidos pelos valores que auferem.

quarta-feira, julho 12, 2006

 

Uma casa portuguesa, com certeza


Só mesmo o minucioso José Bastos era capaz de descobrir uma coisa destas...

terça-feira, julho 11, 2006

 

Ressaca !!!

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madaíl, disse hoje que mantém a intenção de pedir ao Estado a isenção de IRS para os prémios de presença no Mundial 2006, apesar da recusa já anunciada pelo ministro das Finanças.
Importa-se de repetir ???

 

As escolhas dos jornalistas parlamentares

EM FIM DE SESSÃO LEGISLATIVA, A ASSOCIAÇÃO DE JORNALISTAS PARLAMENTARES FEZ O SEU HABITUAL JANTAR DE VESPERA DE FERIAS E DE BALANÇO DAS ACTIVIDADES DA ASSEMBLEIA DA REPUBLICA.
POR MAIORIA ESMAGADORA DE VOTOS, FICOU DECIDIDO NÃO ATRIBUIR O PREMIO DE DEPUTADO DO ANO, NEM TÃO POUCO O DE DEPUTADO REVELAÇÃO.
A DECEPÇÃO DO ANO FOI ANTONIO VITORINO (PS), COM OITO VOTOS, TENDO JAIME GAMA E FRANCISCO LOUÇA FICADO EMPATADOS EM SEGUNDO LUGAR NA LISTA DOS PARLAMENTARES MAIS DECEPCIONANTES, COM 4 VOTOS CADA.

FRASE DO ANO: "TRAGAM AS ESPANHOLAS!" PIRES DE LIMA (CDS-PP)
PRÉMIOS DA ASSOCIAÇÃO DE JORNALISTAS PARLAMENTARES:
PREMIO SUBSIDIO DE FERIAS PARA PEDRO SANTANA LOPES (PSD)
PREMIO PEIXE DE AGUAS PROFUNDAS FORA DE AGUA PARA JAIME GAMA (PRES. AR)
PREMIO O VERDADEIRO CHEFE DA BANDA PARA PAULO PORTAS (CDS-PP)
PREMIO DIA DE CÃO PARA MARQUES GUEDES (PSD)
PREMIO QUERO RENASCER EM BARCELOS PARA FERNANDO SANTOS PEREIRA (PSD)
PREMIO TRABALHO POLITICO PARA OS 107 DEPUTADOS FALTOSOS NA VESPERA DAS FERIAS DA PASCOA.
PREMIO ESTEJA Lá CALADINHO PARA JOSE SOCRATES, DIRIGINDO-SE A NUNO MELO.
(Com vénia à jornalista MCL)

segunda-feira, julho 10, 2006

 

Terrorista islâmico?


Afinal, segundo relatam os jornais de Itália, Materazzi terá chamado "terrorista islâmico" a Zidane. Digam lá: foi ou não merecida a cabeçada?

 

Está de ananases!

São nove da noite e está um calor sufocante. Dizem que este é o mais quente dia do ano. Não duvido. Ufa!

 

Em defesa de Zidane

Zidane deu uma cabeçada num adversário e eu pergunto: e daí? Para mim, o italiano estava a pedi-las. Bem vi pela televisão o tatuado grunho italiano a dizer qualquer coisa que fez Zidane perder a cabeça. Li num jornal italiano qualquer que Materazzi terá insultado a irmã do francês. Insultou, levou. Quantos problemas não seriam resolvidos com uma bela cabeçada aplicada na hora certa?
Agora a sério: nada me irrita mais do que as virgens ofendidas que clamam que o francês se portou como um animal, que não soube honrar o futebol, que não teve fair play e o diabo a quatro. E o italiano? Teve fair play quando desatou a insultar a irmã do francês? E a FIFA? Honrou o futebol quando nomeou como quarto árbitro o mesmo senhor que concedeu a Grosso o penalti inventado com que os italianos eliminaram a Austrália?
Há ofensas verbais que doem mais do que murros. Há insultos que abatem mais do que cabeçadas. Há momentos em que um homem (ou uma mulher) sente o impulso primordial de colocar as coisas nos devidos sítios, mesmo que mais tarde venha a arrepender-se. Foi à cabeçada que Zidane derrotou o Brasil na final de 98. Foi à cabeçada que Zidane limpou a honra. Agiu mal? Certamente. Merece ser crucificado por gente que provavelmente faria o mesmo ou pior se a ocasião se proporcionasse? De certeza que não. Prefiro mil vezes um Zidane à marrada do que centenas de dissimulados puritanos.
Não foi por causa de Zidane que a França perdeu o Mundial. Não foi ele quem chutou à barra na marcação dos penaltis. Não foi ele quem levou a Itália ao colo até à final.
O futebol, este futebol dos dias de hoje sem sal nem pimenta, deve muito a Zidane. Como português que foi por duas vezes vítima de Zidane devo reconhecer que ele foi o mais genial jogador a pisar um relvado desde Maradona. Ele é o mais genial jogador de bola da actualidade, seguido de perto por Figo, outro que acabou por dar uma cabeçada no vilão holandês. Homens de garra, de génio, de honra, homens orgulhosos, excelentes profissionais, que não viram a cara à luta nem aos insultos, homens inteligentes que têm o direito de, de vez em quando, perder a cabeça. Prefiro mil vezes um Figo ou um Zidane às marradas do que um Ronaldinho de bandolete (é assim que se escreve?) e pulseirinha a vender botas foleiras da Nike.
Grande Zidane! Quem ama o belo jogo vai ter saudades tuas.

sábado, julho 08, 2006

 

O «sistema» ...

“(…) o «sistema», isto é, as forças paralelas e às vezes ocultas, os interesses pessoais ou de grupos, as capelinhas, os pequenos poderes e os pequenos favores que condicionam mais do que devem a nossa vida colectiva, não existe apenas no futebol. Existe nas empresas, na administração pública, na política nacional e autárquica, nos partidos, nos sindicatos, nas escolas, nas repartições e por aí adiante. E exerce o seu poder corruptor em quase todos os campos, porque a corrupção de princípios, de valores e de regras é tão perniciosa e devastadora — ou ainda mais — do que a corrupção por dinheiro.”

Fernando Madrinha in Expresso

quinta-feira, julho 06, 2006

 

A maldição de monsieur Xavier

Tendo em conta o que se passou ontem em Munique, esta crónica devia começar por um palavrão curto, grosso e cabeludo. Mas (há sempre um mas) contento-me com um magoado “porra!”, uma interjeição relativamente benigna que, segundo o dicionário de língua portuguesa, exprime irritação ou descontentamento. Tem um outro significado mais escatológico mas isso agora não interessa nada. E repito três vezes, uma por cada vez que os franceses nos despacharam para casa em meias-finais: Porra, porra, porra!

Desta vez doeu mais do que quando os franceses nos eliminaram nos europeus de 1984 e de 2000. E doeu mais porque até ao árbitro uruguaio assinalar a grande penalidade de Ricardo Carvalho sobre Thierry Henry, a França estava a levar um banho de bola. Temeroso ao princípio, o nosso meio-campo foi-se soltando e começou a construir jogadas de filigrana, que mereciam melhor acabamento, sobretudo de Pauleta. Mas então Henry mergulhou na nossa área e proporcionou a Zidane a oportunidade de fazer o que melhor sabe: mandar portugueses para casa com grandes penalidades duvidosas. Logo ele, Zidane, o mais famoso pré-reformado do mundo, que até aí estava a passar ao lado do jogo.

Portugal reagiu com bravura, Scolari pegou-se com Raymond Domenech, os jogadores aceleraram, e a matreira França começou logo a queimar tempo, que isso de jogar bonito e ganhar só acontece nos anúncios da Nike e da Pepsi. Confesso que nessa altura lembrei-me de Sobrenatural de Almeida, o tal personagem criado por Nelson Rodrigues quem tem a desagradável tendência intervir no jogo para estragar tudo e frustrar os adeptos. Teria sido Sobrenatural a puxar o pé de Henry? Teria sido Sobrenatural a tapar a visão ao árbitro quando Cristiano Ronaldo foi empurrado na área?

A resposta chegou pela televisão. No meio da assistência, as câmaras descobriram a lourice de Abel Xavier, o jogador mais azarado do mundo, o homem que meteu a mão à bola dentro da área no europeu de 2000, no jogo decisivo contra os franceses. Nesse momento percebi que não íamos conseguir empatar. O jogo podia durar dois dias, mas Barthez, um dos piores guarda-redes deste mundial, não seria batido. Nem a minha camisa-talismã com o escudo de Portugal manchado de chocolate seria capaz de inverter a situação. A maldição de monsieur Xavier, o Sobrenatural de Almeida luso, tinha voltado a fazer das suas. Merde!

(Futebol é paixão. E a paixão cega. Abel Xavier que me desculpe, mas cada um lida com a decepção à sua maneira).

Texto do PUBLICO


quarta-feira, julho 05, 2006

 

O esplendor de Portugal

Perdemos. Mas foi uma bela aventura. Viva Portugal!

 

Bonsoir tristesse


terça-feira, julho 04, 2006

 

A manha e o frenesim

Custa-me reconhecer isto, mas a Itália merece estar na final de Berlim, sobretudo depois que mostrou ontem contra os anfitriões deste Mundial. A Alemanha foi só frenesim, frenesim, e no meio de tanta pressa o futebol perdeu-se. Já a Itália, manhosa como sempre, soube esperar a hora certa e jogou os seus trunfos no prolongamento. Tacticamente, Lippi deu uma lição a Klinsman. E os italianos foram quase sádicos na maneira como afundaram o adversário em dois minutos. Pirlo (e não Pilro, como Diamantino insistiu na SporTv, foi o homem do jogo.
Em resumo: querer nem sempre é poder.

 

A frase da semana?

Enviada pelo José Bastos, de inspiração claramente brasileira e no limite do bom gosto (ou do mau, dependendo do sentido em que se circule).
"LIBERTÉ, EGALITÉ E VANCIFUDÉ!"

 

Sul


Acho que o meu corpo foi desenhado para o Sul. Hoje voltei a sonhar com este lugar. Sinto saudades do sol, do sal, do sul. Saudades da terra molhada, do vento que sopra e faz vergar os coqueiros e empurra as nuvens e refresca as almas.

segunda-feira, julho 03, 2006

 

Vingança argentina


A capa que está a indignar o Brasil.

 

Nando Reis

Porque sim.

Desculpe estou um pouco atrasado
Mas espero que ainda dê tempo
De dizer que andei errado e eu entendo

As suas queixas tão justificáveis
E a falta que eu fiz nessa semana
Coisas que pareceriam óbvias até pr'uma criança

Por onde andei enquanto você me procurava
Será que eu sei que você é mesmo tudo aquilo que me faltava

Amor eu sinto a sua falta
E a falta é a morte da esperança
Como um dia que roubaram seu carro
Deixou uma lembrança

Que a vida é mesmo coisa muito frágil
Uma bobagem uma irrelevância
Diante da eternidade do amor de quem se ama

Por onde andei enquanto você me procurava
E o que eu te dei foi muito pouco ou quase nada

É que eu deixei algumas roupas penduradas
Será que eu sei que você é mesmo tudo aquilo que me faltava


domingo, julho 02, 2006

 

O cantinho do chauvinista

Hoje é dia de uma das melhores partidas do mundial - a partida da Inglaterra para casa.

 

O consolo

Vou torcer para Portugal.

 

Hoje eu acordei...


...querendo esquecer a palavra futebol.

 

Intervalo !!!

Portugal ganhou e muito bem. Mas há mais vida para além do futebol... Vejamos: a Direcção-Geral de Contribuições e Impostos (DGCI) já fez as contas ao IRS arrecadado em 2005 (correspondente à actividade exercida em 2004) e são enormes as surpresas. Entre elas a de que cerca de metade das declarações entregues ao Fisco resulta num pagamento zero de IRS.
As contas são fáceis de fazer, a sua explicação é um pouco mais complexa. Assim, em 2004, a Administração Fiscal recebeu 4.157.377 declarações de IRS de sujeitos passivos que auferiram rendimentos. Mas, feitas as contas, só 2.119.503 (51 por cento) resultaram numa efectiva liquidação de imposto.
Isto significa que, logo à partida, e antes de se saber qual foi o imposto retido por cada contribuinte, existe um universo de mais de 2,1 milhões de declarações fiscais cujas contas equivalem a um resultado zero para os cofres do Estado.
Agora já podemos voltar a pensar no Portugal-França...

 

Recado para o grande Mário Zagallo

"Brasil sem hexa" tem 13 letras.
(Durante algum tempo o Brasil parecia um Ferrari que andava pelas estradas da Alemanha a respeitar os limites de velocidade. Quando precisou de acelerar, despistou-se. Por falta de um condutor a sério? Por haver muita gente a querer tomar conta do volante? Tenho muita, muita pena, mas a França ganhou bem. Cabe agora aos lusos lidar com a Besta Negra da selecção brasileira. Que tem sido também a Besta Negra da equipa portuguesa - basta recordar os Europeus de 1984 e 2000. O melhor, Brasil, é rir para não chorar).

sábado, julho 01, 2006

 

Another one bites the dust!



A minúscula nação de comedores de sardinha mandou os ingleses para casa. Again. Dez homens e um rapaz estúpido (Rooney) não chegaram para o talento e imensa sorte dos lusos. EXTRAORDINÀRIO!

 

E depois?

Clima de ansiedade. Menos de uma hora para começar o jogo que define se o Brasil vai ou não para as semi-finais. Não consigo mais fazer meus textos. Bato os olhos na telinha, num canto da sala. Descubro os portugueses e o Felipão. Aqueles jogando, este, gritando, vermelho da vida. Mais vermelho ficou um jogador português do qual eu não lembro o nome e que por um triz não fica, digamos, com os países baixos desativados. Tadinho do português. Deve ter feito uma viagem 'a lua em segundos, penso. Menos um inglês em campo, pelo menos. Mas os vermelhinhos não conseguem fazer a bola entrar ( droga) a despeito dos gritos e dos gestos do Felipão, e dos meus... Mas os ingleses tb não (ufa!). Prorrogação. Agora é que os meus textos não saem mesmo... E num é que o raio do juiz também parece torcer pra Portugal? Ainda bem... Eu também... Daí vêm os pênaltis. Quem aguenta? Calma, Wal, o jogo do Brasil é depois. Puts! Não vi o primeiro pênalti, foi gol? Desconto o grito perdido com um que não aconteceu. Ricardo aconteceu, isso sim. E eu nem sabia o nome do goleiro pra gritar na hora. Mas o bom goleiro me deu outra chance. E lá estava eu gritando: Pega! E num é que ele pegou?! Viva Portugal! Viva o Felipão! Viva... Como é que é? Se o Brasil ganhar da França vai disputar com Portugal? Ai, ai... Deixa eu primeiro me preparar pra daqui a pouco... Depois eu penso nisso.

 

A Cornualha de Espanha

"Uma minúscula nação de comedores de Sardinha. A Cornualha de Espanha".
É assim que o Daily Mirror descreve Portugal na edição de hoje.

 

Está tudo doido


Duas capas inacreditáveis. Os tablóides ingleses, tão criticados (e com razão) durante a semana, não fariam melhor (ou pior, depende da perspectiva).

 

ABSTINÊNCIA !!!

“(…) abster-se de, publicamente, expressar críticas que ponham em causa o bom-nome e a imagem do município do Porto, enquanto entidade co-financiadora da actividade da sua representada.”

Cláusula que consta dos protocolos assinados pela Câmara Municipal do Porto para a atribuição de subsídios.

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